Bem Vindos !!!

Aqui voce vai encontrar matérias bem interessantes sobre YOGA, MEDITAÇÃO, ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, ESTUDO DE VEDANTA, SISTEMA TERAPEUTICO AYURVÉDICO E QUÂNTICO, em mídia escrita, fotos e vídeo.

Espero que traga LUZ e possa ser útil para todos !!!

NAMASTÊ !!!

Paulo Roberto

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Yoga e Fé

Yoga e Fé

Posted: 25 Dec 2009 11:00 AM PST

Padre Zezinho
» por Padre Zezinho (1941-)

Entre os dias 3 e 6 de setembro de 1998 foi realizado, no Rio de Janeiro, o IX Congresso Brasileiro de Yoga. Entre as atividades realizadas, houve uma mesa redonda sobre Bhakti Yoga, onde representantes de várias correntes religiosas se encontraram e discursaram maravilhosamente sobre a vida espiritual e a relação com Deus. O Padre Zezinho, não podendo comparecer, enviou – para ser lido – o fax transcrito a seguir.

Muita gente me pergunta se um cristão pode praticar Yoga, que muita gente inadvertidamente identifica com religião ou filosofia estranha. Não falta, inclusive, quem combata o Yoga como caminho que, segundo eles, pode afastar alguém da fé.

Dou meu depoimento como padre católico. Aprendi o Yoga, e num tempo em que precisei de maneira especial dessa disciplina para superar extrema tensão e cansaço. As leituras dos livros do professor Hermógenes, a quem mais tarde conheci e a quem muito prezo, foram, sem sombra de dúvida, um caminho que até hoje me devolvem o controle de mim mesmo em situações difíceis. Com a Bíblia, tornaram-se meu jeito de trabalhar mais sem somatizar demais.

Em nenhum momento, ninguém nem livro algum de Yoga me influenciou negativamente ou desviou minha fé em Jesus e na minha Igreja. Só cresci com essa disciplina.

Hoje, quando me perguntam sobre o Yoga, digo que é um conceito de vida rico de sabedoria, não importa de onde ou de quem tenha vindo, porque sei que nele está o dedo de Deus. Distingo entre o Yoga e algum divulgador que possa trair a disciplina. O verdadeiro mestre de Yoga é como o verdadeiro pregador do Cristianismo. Oferece um caminho e respeita os passos e a direção de quem o ouve. Se alguma vez o Yoga influenciou algum cristão, imagino que não tenha sido para o erro. A pessoa provavelmente já estava confusa. Yoga e Cristianismo são duas disciplinas que só me fizeram bem. Continuo pregador sereno e fiel à minha Igreja e tudo o que li e aprendi jamais me levou ao conflito. Fiz minhas escolhas como S. Paulo, que soube aprender e até elogiar outras culturas.

Cristãos serenos aprendem com a serenidade dos outros. Os menos serenos procuram com lente de aumento os defeitos dos outros e fazem de tudo para não aprender. Gostam muito de ensinar, mas negam-se a aprender. E isso não deixa de ser um tipo de fanatismo. Nunca tive dificuldade em assimilar o que é bom de todas as filosofias e práticas de outros povos. Nunca foi preciso fazer concessões à minha fé em Jesus.

Quando alguns católicos me perguntam se podem praticar Yoga, pergunto se alguma vez já jogaram futebol ou fizeram ginástica. Respondem que si. Assimilaram essas atividades e nem por isso deixaram de ser cristãos. Lembro que o Yoga tem conceitos vindos de outras culturas, mas que podemos tranquilamente adaptar ao nosso modo cristão de ver a vida. O Cristianismo tem muito a ensinar, mas tem muito aprender com outras culturas. Ser evangelizado subentende isso. Saber elogiar as flores dos outros e até plantá-las no próprio jardim. O Yoga é uma dessas riquezas que fazem bem, quando a cabeça é boa e o coração sereno.

O mundo está cheio de gente sábia. O professor Hermógenes e seus amigos sabem o quanto eu respeito a sua sabedoria. O mundo teria mais saúde física e mental se os ouvisse.

Que Deus os ilumine!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CAMINHOS DO YOGA - TEREZA FREIRE - VER O 1o. VÍDEO DO BLOG

Tereza Freire
Professora de Yoga, locutora e historiadora conta os ensinamentos que a prática lhe proporcionou
11/08/2009





Por Natália Dourado

EY: Quando ocorreu seu primeiro contato com o Yoga? Como aconteceu?

Comecei a praticar em 1999, na Competition, por curiosidade e com todos os preconceitos do mundo. Na primeira aula, eu já me rendi. Descobri que era isso que eu estava procurando e, como muitos ocidentais, fiquei seduzida pelo aspecto físico do Yoga. O espiritual veio depois. Acabei descobrindo um caminho sem volta.

Há quantos anos você pratica Yoga? E há quanto tempo você dá aula?

Pratico há 10 anos e dou aulas há 3. Fiz curso de formação com o Pedro Kupfer , pensando que seria apenas por diletantismo, mas fiquei tão fascinada que resolvi compartilhar o conhecimento que adquiri.

Quais as principais recomendações que você dá para seus alunos que desejam se aprofundar na prática?

Asana é apenas o caminho e não o fim. Yoga tem muito mais para oferecer. Faça cursos, retiros, estude e procure a companhia de quem pratica há mais tempo que você.

Sua formação é em Hatha Yoga e especialização em Sattva Yoga. O que te atraiu em cada estilo e o que aprendeu de mais relevante em cada um deles?

A formação do Pedro Kupfer é completa. Ali se aprende muito mais do que a parte física do Yoga. Com ele, entrei em contato com Vedanta e mudou totalmente o sentido da minha prática. Já o Sattva Yoga veio depois. Eu estava com problemas sérios nas costas e em um workshop com o Gustavo Ponce, fiquei encantada com a prática e fui ao Chile estudar com ele. Fiz também uma formação que considero fundamental com a Susan Andrews. Uma pessoa muito forte, apesar da aparência doce e frágil. Com ela, aprendi que Yoga é um caminho sem volta e que “There’s no free lunch”, ou seja, estamos nesta vida para trabalhar.

Quem são seus mestres? O que eles te ensinaram que você colocou em prática na sua vida?

Acho que ainda não devo estar pronta, pois o mestre ainda não apareceu. Respeito vários mestres, entre eles Amma e Swami Dayananda. Com Amma, tive uma epifania. Diante dela, senti o mundo se dissolver e isso é muito forte. Respeito todos os professores que tive porque foram eles que me ensinaram e me inspiraram neste caminho. E cada vez mais, percebo que o mestre é você mesmo porque os professores nos ajudam a tirar o véu da ignorância, mas o bom mestre quer que você siga o seu caminho.

De que maneira o Yoga transformou a sua vida?

Completamente! Tanto que me tornei professora. Porque senti na pele a força deste ensinamento e quis dividir com os outros por pura gratidão.

Você é historiadora, locutora e já aliou a prática de Yoga com seu trabalho quando escreveu e dirigiu o documentário Caminhos do Yoga, em parceria com a jornalista Daisy Rocha. Como foi essa experiência?

Este filme foi um presente que o Yoga me deu e só aconteceu graças a Daisy, que produziu e viabilizou todo o projeto. Eu estava começando a prática e essa imersão na cultura hindu me levou a lugares de mim mesma que eu nem sabia que existiam. Acho que isso aparece no filme. Não é um documentário de um expert e sim de uma aspirante, de alguém que olha sem julgar. Talvez essa seja a riqueza de Caminhos do Yoga.

Para fazer o documentário, você viajou para a Índia. Foi a primeira vez que você esteve nesse país? O que mais chamou sua atenção?

Foi a primeira vez que fui e ainda não voltei. Pretendemos fazer outro documentário no sul da Índia com a mesma equipe. O que me chamou a atenção foi o fato de a filosofia estar completamente integrada na cultura deles; não é algo distante e acadêmico como no ocidente. E as pessoas são o mais bonito retrato da Índia.

Há planos para unir produção de DVD e Yoga novamente? Você continua atuando como locutora também?

Fui convidada para fazer a locução do DVD da Prana Yoga Journal, o que me honrou muito, pois sou fã da revista e pela possibilidade de juntar os dois trabalhos que faço. E sim, continuo fazendo locuções; é um trabalho maravilhoso que não me toma muito tempo e me permite praticar e dar aulas. As locuções permitem que eu dê apenas uma aula por dia. Dou aulas na escola Satya Mandir Yoga.
Você dá aulas na Mata Atlântica, onde também cultiva alimentos orgânicos e ervas medicinais. Onde é o local e como são as aulas?
Casa Crudo, é este o espaço na Mata Atlântica que é um projeto de vida. Um lugar muito especial para onde vou todos os fins de semana. Cultivar os alimentos que como tornou-se uma prioridade e quero dividir este prazer com amigos e alunos. Lá, praticamos, fazemos caminhadas, colhemos o que vamos comer e preparamos juntos as refeições. No fim da tarde, fazemos massa de pizza e, à noite, acendemos o forno à lenha e abrimos um bom vinho porque ninguém é de ferro. Costumamos dizer que nossa alimentação é sem crueldade, porque o termo vegetariano ainda assusta muita gente, o que é uma pena.

Você acha imprescindível ser vegetariana para praticar Yoga?

Não acho que seja imprescindível ser vegetariano para praticar, mas se você se aprofundar, verá que não faz o menor sentido ser cúmplice de uma indústria suja e predadora. Parei de comer carne por convicção política e espiritual, mas tem pessoas que precisam comer carne por recomendação médica. Se fosse o meu caso, eu trocaria de médico.
Quais são seus próximos projetos?

Estou escrevendo um blog chamado Yoga na vida e quero transformar esta experiência em livro. Quero também fazer retiros, como o que farei no fim de setembro em Maresias e participar dos retiros dos amigos. E a curto prazo, participar do Sangam e ficar em Mariscal para o módulo três do curso do Pedro Kupfer. Além disso, agora que estou com estúdio de voz em casa, pretendo gravar livros de yoga para deficientes visuais e claro, estudar vedanta na Índia!

Para saber mais sobre Tereza Freire visite:

http://yoganavida.blogspot.com

www.satyamandiryoga.com.br

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

UM OUTRO JEITO DE CURAR !!!!

A medicina convencional, baseada na alopatia, no combate aos sintomas e em intervenções de modo geral agressivas ao organismo do paciente, está aos poucos perdendo a sua posição hegemônica nos países ocidentais. Surpreendida pela revolução comportamental que varreu o Ocidente nas últimas décadas do século XX, questionando vários dos princípios iluministas que regem a cultura européia – e seus herdeiros nas Américas –, a medicina convencional passou a dividir espaço com a homeopatia, a acupuntura, a ioga, a meditação e dezenas de outras práticas terapêuticas não-invasivas, quase todas de origem oriental, antes confinadas entre nós ao terreno do curandeirismo.

Chame-se a isso de medicina alternativa ou complementar, integrativa ou holística, a verdade é que algo está mudando numa área vital para as pessoas: a manutenção da saúde. E a tendência de mudança não reflete apenas o interesse dos indivíduos por tratamentos mais suaves e com menos riscos de efeitos adversos. Há aí também indícios de uma abertura em direção a um novo paradigma científico, cujo impacto na maneira de o homem lidar com a medicina, com as doenças e com sua própria vida promete ser avassalador.


A velocidade com que as coisas estão acontecendo espanta. Atualmente, 75% das escolas de medicina dos Estados Unidos oferecem cursos de especialização em terapias alternativas ou desenvolvem estudos sobre o tema. Calcula-se que metade dos 270 milhões de americanos costuma recorrer a algum tipo de tratamento não-convencional, o que representa um enorme fator de pressão sobre os prestadores de serviços de saúde. Sem falar nos lucros de um mercado que se constrói à margem da medicina convencional e que já movimenta 30 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos. É o próprio governo americano, através do Instituto Nacional de Saúde (NIH), um órgão equivalente ao Ministério da Saúde no Brasil, que comanda um mutirão de pesquisas para medir a eficácia dessas terapias. Na Inglaterra já há hospitais formados apenas por homeopatas e o Canadá acaba de tornar-se o primeiro país das Américas a reconhecer a medicina tradicional chinesa como especialidade médica e a autorizar a formação regular de profissionais nessa área.

O fenômeno se repete no Brasil, ainda que em menor escala. O país possui cerca de 14 000 médicos homeopatas, 48 vezes mais do que há duas décadas, quando a homeopatia foi reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira. Mais de 5 000 médicos se dedicam à acupuntura no país, outra terapia alternativa só há pouco elevada à condição de especialidade médica. Da mesma forma, sob o pretexto de debater a humanização da medicina, cresce o número de médicos alopatas, formados à luz da medicina oficial, que promovem reuniões discretas e encontros públicos nos quais as terapias alternativas são apresentadas como métodos substitutivos de tratamentos baseados em drogas e cirurgias. “Está na hora de admitirmos que existem outras formas de curar doenças”, diz a cardiologista Diana Ribeiro Dantas, que coordenará o próximo encontro, a ser realizado em Natal, no mês de junho.

O adjetivo holístico é, com certeza, o que melhor expressa a natureza desses novos tipos de cura. O holismo é uma teoria que vê o homem como um todo indivisível, impossível de ser explicado como se seus componentes físico, psicológico e espiritual pudessem existir separadamente. A medicina holística é, assim, a antítese do modelo biomédico, mecanicista, que se concentra no estudo isolado das partes da “máquina” humana e dos processos químicos específicos que a fazem funcionar. Diante de um doente qualquer, um terapeuta holístico subestimará a classificação da doença, voltando a atenção para o estilo de vida do doente, suas relações sociais, seu estado emocional, sua alimentação. Esse processo de interação com o paciente faria toda a diferença. As entrevistas demoradas, um traço marcante da medicina alternativa, transformam consultas simples em verdadeiras sessões de terapia psicológica nas quais laços de confiança e afeto unem o doente ao terapeuta.

As principais terapias holísticas compõem o repertório de recursos da medicina tradicional chinesa e da medicina ayurvédica, da Índia, com seus sistemas inspirados no taoísmo e no hinduísmo. A grande exceção é a homeopatia, criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann no século XVIII. A rápida expansão de todas elas, no entanto, só foi possível depois que algumas descobertas da ciência, no século XX, proporcionaram outro tipo de sustentação às idéias holísticas.

“As teorias da física quântica, dos sistemas auto-organizadores e da psicologia transpessoal demonstraram, com as próprias ferramentas da ciência cartesiana-newtoniana, que somos parte de algo mais vasto que os nossos organismos”, afirma o neurocirurgião fluminense Francisco di Biase. Ele é um dos autores do livro Science and The Primacy of Consciousness (A ciência e a primazia da consciência), em parceria com especialistas americanos em física quântica e psicologia transpessoal, ainda inédito no Brasil. O grande aval foi dado pela teoria quântica, ao demonstrar que as unidades subatômicas da matéria são abstratas e podem se apresentar ora como partículas, ora como ondas. Tais padrões dinâmicos, segundo a teoria, formam as estruturas estáveis que constituem a matéria e lhe conferem o aspecto sólido, no nível macroscópico, que percebemos a olho nu. Ou seja: tudo o que enxergamos, inclusive nossos corpos, seria resultado da condensação de energias, padrões dinâmicos imateriais. Uma explicação muito semelhante à cosmovisão de antigas doutrinas místicas.

“É bobagem”, rebate o neurofisiologista Renato Sabbatini, da Unicamp. “Os princípios da mecânica quântica só se aplicam ao mundo subatômico e não existe nada que comprove efeitos quânticos na consciência e nas estruturas macromoleculares.” Verdade? “Sim, mas só em parte”, treplica o indiano Harbas Lal Arora, doutor em física pela Universidade de Waterloo,


A medicina holística movimenta 30 bilhões de dólares por ano nos EUA

no Canadá, e terapeuta holístico com atuação em hospitais de Fortaleza. O próprio Einstein, autor da equação que demonstra que a matéria é energia condensada, no último ano de sua vida, segundo Harbas, admitiu a existência de formas de energias sutis que ainda não podem ser medidas diretamente mas que são muito poderosas. Tais energias, deduz Harbas, manifestar-se-iam, entre outras formas, como emoções, sentimentos, vontades e intuições. E seus efeitos no corpo poderiam ser mensurados por meio de mudanças nas ondas cerebrais, nos ritmos respiratório e cardíaco e nas secreções glandulares. “São energias que atuam no nível subatômico. Seus campos transcendem as limitações do espaço, do tempo e das energias físicas. E elas têm extrema relevância nos estados de doença, saúde e bem-estar”, diz Harbas.

Ao espetar agulhas em pontos estratégicos do corpo, um acupunturista chinês se propõe desbloquear as trilhas, conhecidas como meridianos, por onde fluiria a energia vital, o chi. Um médico convencional dirá que ele apenas estimula pontos especiais do sistema nervoso capazes de provocar a liberação, pelo cérebro, de endorfinas, neurotransmissores de ação sedativa cujas moléculas se assemelham às da heroína. Já a homeopatia, aos olhos da medicina convencional, não conta com explicações plausíveis. A tese homeopata parte do princípio de que qualquer mal pode ser curado por uma substância vegetal ou mineral que produza em um homem são o mesmo sintoma da doença (exatamente o oposto do que faz a alopatia), mas, nesse caso, utiliza-se apenas a quintessência do princípio ativo, ou seja, a sua energia.

“Medicina alternativa é apenas o nome politicamente correto para o que normalmente chamamos de fraude”, diz Leon Jaroff, ex-editor da revista americana Discover, especializada em ciência. O rápido crescimento da medicina alternativa e a livre prática de suas modalidades, de fato, trazem embutido o risco do surgimento de picaretagens ou, no mínimo, de esquisitices como a urinoterapia, que consiste em o paciente beber a própria urina, um excremento rico em toxinas. Só que, de um lado, há doutrinas orientais com milhares de anos de eficácia. E, de outro, até defensores ferrenhos da medicina alopática admitem que as terapias holísticas produzem, sim, um benefício, mesmo que não exatamente por causa de suas propriedades intrínsecas.

“O que funciona é o efeito placebo”, afirma Renato, numa referência aos resultados obtidos com grupos de controle em pesquisas de medicamentos alopáticos. Tais indivíduos, tratados com substâncias sem ação específica sobre os sintomas da doença, como pílulas de farinha e açúcar, acabam apresentando sinais de melhoria simplesmente por suporem estar recebendo o remédio real. “A crença do paciente no tratamento é fundamental e sabe-se, hoje, que ela responde por 50% da eficácia de qualquer medicamento, inclusive antidepressivos”, diz Renato.


“Está na hora de admitir que há outras maneiras de tratar as doenças”

O assunto ganhou tamanha importância no meio científico que o NIH promoveu, em novembro passado, um painel com cientistas das principais universidades americanas com o único propósito de debater a adoção de placebos na rotina médica. Seria um meio de evitar o uso excessivo ou desnecessário de drogas. “O efeito placebo é uma conseqüência da participação do estado psíquico na cura do paciente, o que nos leva a inferir que a saúde física resulta do bem-estar psicossomático. Infelizmente essa interrelação entre corpo e mente é praticamente desprezada na medicina convencional”, afirma Harbas.

Holistas como o psicólogo Giulio Vicini, membro da equipe que implanta, no Senac de São Paulo, um curso de graduação em medicina tradicional chinesa, e a especialista em alimentação e educação Hildegard Richter prevêem que a medicina do futuro será totalmente “vibracional”, baseada nas energias sutis e nos processos psíquicos. Mas, a médio prazo, o que se espera é uma composição entre sistemas médicos divergentes. “A medicina acadêmica e a medicina alternativa não são antagônicas, mas complementares”, lembra o homeopata paulistano Antonio César Ribeiro Deveza da Silva. O único receio de boa parte dos terapeutas holísticos é que a medicina oficial acabe assimilando as terapias alternativas, adaptando-as ao modelo biomédico e restringindo seu exercício aos médicos. “Isso desfiguraria por completo aspectos terapêuticos que são parte de um sistema coerente”, afirma Eduardo Alexsander Amaral de Souza, terapeuta oriental e reichiano no Rio de Janeiro.




PARA SABER MAIS

Na livraria:
Reclaiming Our Health,
John Robbins, HJKramer, Estados Unidos, 1996

O Ponto de Mutação,
Fritjof Capra, Cultrix, 1999

The Placebo Effect,
Anne Harrigton, Harvard University Press, Estados Unidos, 1999

O Homem Holistico,
Francisco di Biase, Vozes, 2001

Na internet:
http://nccam.nih.gov/
www.nib.unicamp.br/publ.htm
http://www.taps.org.br/biblio.htm

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

YOGA E QUIMIOTERAPIA

Como o yoga pode ajudar na quimioterapia?
por Nicole Witek


Yoga é unir. Unir todas suas forças para recuperar a saúde, o equilíbrio. Unir todos os níveis do ser para reconstruir uma saúde forte, unir voluntariamente as forças atuando dentro do ser... é a isso que o yoga se propõe.

As *estatísticas mostram que o câncer é uma doença que tem múltiplas causas, que muitas vezes é ativada depois de um choque emocional. Ou ao contrário, que se desencadeia depois de um longo processo de desconforto emocional. Estatísticas apavorantes apontam que, uma em cada quatro pessoas, desenvolverá algum tipo de câncer durante sua vida.

Infelizmente, quando o câncer está declarado, instalado é necessário aliar todos os recursos para encontrar a cura através de terapia psicológica, remédios alopáticos, quimioterapia.

Mas já há três décadas, o oncologista e radio terapeuta americano **Dr. Carl Simonton utilizava, além das técnicas acadêmicas e das psicotecnologias, a meditação e a visualização voltadas para a cura.

O Dr. Simonton evidenciou certos componentes que podem influenciar positivamente o tratamento. Esses recursos vasculhados e pesquisados no século passado, fazem parte da ‘caixa de ferramentas do yoga’.

O yoga pode ajudar como complemento do tratamento. Antes da quimioterapia e depois. Como?

Estamos acostumados a contar com nossos recursos mentais. A palavra “mentais” se refere unicamente aos recursos intelectuais. Isso é uma pena. Esquecemos que existem outras partes em nós, que representam 90% de nossos recursos cerebrais.

Podemos aliar forças profundas que existem em nós para nos ajudar a curar. As forças de recuperação do corpo jazem num nível profundo do nosso ser, onde nossa parte consciente tem pouca eficácia.

Quando estamos conscientes, acordados, e principalmente, quando a doença está tomando conta de nossas emoções, é difícil pensar numa cura. E provavelmente o que se sobressai é justamente o contrário: a possibilidade de morrer.

Podemos driblar essa nossa parte que vê o resultado letal da doença, usando nossa mente voluntariamente e com confiança para despertar, acordar nossas forças de cura.

Aliar essas forças profundas passa pela visualização ativa e ‘sentida’. Os recursos da imagem mental fazem parte da ‘caixa de ferramentas’ dos yogis desde o inicio do homem. Esse processo começa pelo relaxamento. Sem relaxamento, a imagem mental não atravessa certas barreiras do consciente e fica assim com pouco efeito.

Primeiro passo: relaxamento consciente

Usar recursos para favorecer o relaxamento é simples. Criar um clima propiciando o estado de pré-sono, com luz baixa, preparar o lugar para não ser perturbado pelos barulhos ou pelas conversas, enfim todos os recursos que podem nos aproximar de um estado de sono.

Segundo passo: ocupar a mente intelectual

Para conseguir ocupar a mente racional e intelectual, podemos prestar atenção à respiração, e enquanto o intelecto está ocupado em vigiar a respiração, podemos também fazer expirações mais lentas e compridas para amansar nosso sistema nervoso autônomo.

Se fosse em estado de vigília normal, teríamos milhares de objeções que viriam perturbar o funcionamento ideal do corpo. O relaxamento profundo ajuda a ‘pular’ por cima de nosso sensor que define em que acreditar e não acreditar.

Terceiro passo: ativar uma imagem

Ao mesmo tempo vamos ativar nosso cinema interno. O nosso inconsciente justamente é a parte de nós que sabe muito bem tudo que acontece em todos os níveis do nosso ser e que vigia nossas funções dia e noite sem falhar. Bom, mas enfim, essa parte nossa funciona com imagem. Ela não entende palavras. A linguagem que nossa inteligência profunda entende é o símbolo ou a imagem, ainda com a condição que essa imagem seja carregada de emoção.

‘Pensar positivamente’ não é suficiente. A emoção é o fator mais importante da visualização: tem que ter emoção para que as células sejam ‘ativadas’ pelo nosso recado.

Imagine um cenário como esse: imagine-se na frente de seu médico e que ele fala para você que você está apresentando todos os sinais de cura. Faça com que essa cena seja mais autêntica, e sinta a alegria do seu médico e a sua alegria, e a alegria das pessoas que o amam, autêntica, profunda... Faça com que essa emoção tenha tempo de impregnar todos os níveis do seu ser: fisica e psicologicamente. Que essa emoção seja vivida!

Esse simples exemplo pode ser modificado, dependendo do momento que você mais precisa da ajuda da sua força interna.

Prática

A imagem ou o cenário escolhido é de cada um. É necessário encontrar cenas que têm um dinamismo emocional positivo antes de entrar no relaxamento.

Instalando o corpo de maneira a favorecer o estado de relaxamento profundo, vamos prestar atenção a cada parte do corpo com a intenção de entregá-la às forças profundas de recuperação.

Cada parte do corpo vai ser mencionada mentalmente, imaginada e entregue à inteligência do corpo.

Terminando esse percurso do corpo, preste atenção à respiração e alongue as expirações.

Deixe aparecer, como se fosse num sonho, o cenário escolhido:

Em estado de relaxamento, vamos imaginar nossa própria cura. Podemos usar um cenário antes da quimioterapia para ajudar as células a agüentar os produtos que vão ser injetados, e um outro cenário depois da terapia para ajudar o corpo e recuperar a força e o equilíbrio.

Enfim, quanto mais a visualização for personalizada, mais os efeitos serão profundos.

Quando terminar?

Não tem duração imposta. Depende simplesmente do seu próprio conforto.

Quantas vezes por dia?

Cada vez que você tem uma oportunidade para descansar; em vez de deixar a mente intelectual vagar para o negativo.

Última recomendação

Fortalecer a confiança nos seus recursos profundos, fortalecer o vinculo de amizade entre seu consciente e seu inconsciente, onde se constrói a cada minuto, sua perfeita saúde.

Aproveitar todas as oportunidades para “falar” com simplicidade para cada parte do corpo. Frases simples como “sei que agora meu corpo, você está cansado, mas já já, sua energia vai subir de novo, e vamos juntos ficar em boa forma”.

Considerações finais

**O Dr. Simonton em 1978 disse: “Procurei os meios para mobilizar as forças internas. Os métodos elaborados com meus colegas modificaram a atitude dos pacientes e suas respostas ao tratamento médico. Todos os nossos pacientes em estado avançado sobreviveram em média duas vezes mais que os outros pacientes. Continuar a ignorar o papel da mente e das emoções na recuperação – apesar das provas médicas que já existem – é uma forma de charlatanismo, pois estaremos ignorando técnicas que já deram as provas. A questão atual não é a de saber se a mente influencia o resultado final do tratamento. Agora o importante é saber como direcioná-la para que influencie o resultado final do tratamento, de uma maneira eficiente”

A visualização é uma ferramenta do yoga. Suas técnicas já foram exploradas e simplificadas ao máximo para sua maior eficácia. É para ser usada em todas as oportunidades, mesmo nas mais dramáticas. É principalmente nessas circunstâncias que nosso corpo precisa de toda a ajuda da nossa mente. Unificando...

*Estatísticas do Centro Hospitalar - Universidade de Montreal - Canadá

Mostram que a prática do Yoga ajuda a melhorar a qualidade de vida em mulheres que sofrem os primeiros estágios do câncer de mama.

Elas podem até mesmo fazer exercícios enquanto recebem quimioterapia.

Segundo a Universidade de Alberta, no Canadá, abraçar o yoga beneficia o estado físico e a auto-estima.

Além disso, o estudo determina que as posturas ajudam a completar o tratamento da quimioterapia,

Possivelmente devido ao aumento do nível de glóbulos brancos.

Outro fator importante para o bom resultado dos tratamentos é a mudança geral no estilo de vida das pacientes.

Viver bem é questão de saúde, e é para já.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

APRENDA A RELAXAR PARA VIVER MAIS E MELHOR

Entrevista com Jóris Marengo, professor de ioga e consultor de empresas.

A respiração é a chave para se alcançar um estágio de relaxamento profundo. Mas a respiração precisa ser abdominal, que evita a hiperventilação e consequentemente a ansiedade.


Relaxar é muito mais do que se encostar no sofá para assistir à tevê ou ler um livro. Também não significa dormir. Segundo o mestre iogue Swami Satyananda, para que o processo de relaxamento seja completo, é preciso estar consciente. Foi ele o responsável por trazer para o Ocidente o ioganidra, técnica de relaxamento físico, emocional e mental de origem tântrica.

Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Marcelo Elias/Gazeta do Povo / O instrutor Arthur Costi: domínio da técnica exige prática e repetição Ampliar imagem

O instrutor Arthur Costi: domínio da técnica exige prática e repetição

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Passo a passo

Segundo o instrutor e diretor do Uni-Yôga Centro Cívico, Ricardo Poli, o ioganidra é apenas uma das práticas do ioga, e é geralmente realizado antes ou depois da aula. “Embora seja muito eficiente de forma isolada, o ioganidra tem resultados ainda melhores quando associados às outras práticas, usadas para desenvolver força, flexibilidade, tônus muscular e alongamento. Ele costuma ser usado como ferramenta para assimilação das aulas ou como preparação para a meditação”, explica. Confira as principais etapas da técnica:

1 Preparo – deite-se de costas sobre uma cama ou um tapete, com as pernas e os braços afastados do corpo. As palmas das mãos devem estar viradas para cima. Permaneça com os olhos fechados do começo ao fim da prática.

2 Respiração – preste atenção em sua respiração. Ela deve ser exclusivamente nasal. Expanda os músculos do abdômen na inspiração e contraia na expiração.

3 Entrada – preste atenção em cada região do seu corpo e procure soltar músculos, nervos, articulações e ossos, dos dedos dos pés ao couro cabeludo. Permaneça sempre consciente e procure filtrar os ruídos externos. Concentre-se apenas naquilo que você quer ouvir.

4 Utilização – visualize objetivos específicos. Aproveite o momento para projetar o futuro. Imagine onde você gostaria de estar e o que gostaria de estar fazendo daqui a um ano, como se fosse hoje. E pense em uma ação que você poderá fazer a cada dia para alcançar estes objetivos.

5 Retorno – para finalizar a técnica, ative os cinco sentidos, volte a prestar atenção nos ruídos externos, inspire profundamente, movimente dedos, mãos, pés, pernas e abra os olhos.

6 Ambiente – o ideal é que a prática seja realizada em um lugar calmo, arejado e com iluminação suave. Chegar a um estágio profundo de relaxamento exige prática e repetição. Embora a prática pareça simples, o relaxamento profundo não se alcança do dia para a noite. Para ajudá-lo, uma gravação que orienta o passo a passo do ioganidra pode ser adquirida nas unidades do Uni-Yôga em Curitiba, ou então, baixada através do site www.uni-yoga.org.

A técnica parece muito simples (veja quadro ao lado), mas alcançar um estágio de verdadeiro relaxamento não é tão fácil assim. Como está cada vez mais difícil se desligar dos problemas da vida moderna, fazer aula para aprender a relaxar não parece uma ideia tão absurda. Por isso o consultor de empresas e professor de ioga do método DeRose Jóris Marengo elaborou um curso que ensina algo que deveria ser natural a nós todos, mas que, nos dias de hoje, está se tornando cada vez mais raro.

Segundo Marengo, mesmo a prática frequente da técnica ioganidra não é suficiente para levar uma vida mais descontraída e saudável. A mudança de hábitos também é fundamental para alcançar mais qualidade de vida. Em entrevista à Gazeta do Povo, Jóris, que é radicado em Florianópolis e veio a Curitiba ministrar o curso no último dia 20, fala sobre os benefícios e o poder do relaxamento nos dias de hoje.

Qual é a relação entre relaxamento e uma boa noite de sono?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 40% das mulheres e 30% dos homens em todo o mundo têm dificuldade para dormir. O trabalho que desenvolvo no curso não é pautado no sono, mas, se a pessoa tem dificuldade para relaxar, terá dificuldade para dormir. Um problema é consequência do outro e um sono de qualidade é fundamental para se levar uma vida saudável e de qualidade.

Quais são os prejuízos sofridos por quem não consegue relaxar?

Quem não consegue relaxar e consequentemente dorme mal sofre de três males: falta de atenção, que causa um número maior de acidentes; falta de concentração que se traduz em falta de eficiência e mais retrabalho; e irritabilidade, responsável por gerar conflitos. Estes três problemas acabam afetando significativamente a sua saúde, a sua evolução profissional e os seus relacionamentos sociais e familiares.

O relaxamento tem o poder de substituir o sono?

Muitos mestres iogues acreditam que sim, e as experiências desenvolvidas pelos neurocientistas têm comprovado essa teoria. Pes­quisadores observaram que uma pessoa com treinamento em relaxamento reproduz conscientemente o estágio do sono profundo – o último e o mais importante estágio do sono. E conseguem isso em apenas 15 minutos. Portanto, acredita-se que 15 minutos de relaxamento profundo pode substituir uma noite de sono. Se todos conseguissem chegar a esse estágio de relaxamento, seria maravilhoso. Afinal, perdemos 1/3 de nossas vidas dormindo e poderíamos aproveitá-la melhor. Muitos praticantes, aliás, costumam usar a técnica quando têm pouco tempo para dormir.

Que outros benefícios são promovidos pelo relaxamento?

Os principais benefícios da prática do ioganidra estão ligados à longevidade. Indivíduos que conseguem desenvolver uma prática de relaxamento constante ficam menos doentes porque liberam uma quantidade maior de hormônios ligados à capacidade imunológica. Pessoas que adotam um estilo de vida mais descontraído também têm uma expectativa de vida maior, pois envelhecem mais lentamente. Os hormônios liberados durante a realização da técnica combatem os radicais livres, responsáveis pelas rugas e a degeneração do organismo.

Além de praticar o relaxamento, que outros hábitos devemos adotar para garantir mais saúde e bem-estar?

O mais importante é reeducar o corpo – saber controlar os músculos e as articulações para tensionar ou descontraí-los sempre que necessário – e, principalmente, a mente. Já se sabe que 80% do nosso sofrimento têm origem em causas imaginárias. Mas também é fundamental mudar o estilo de vida e adotar novos hábitos, como ter boas maneiras, cultivar bons relacionamentos e praticar a meditação. Fisicamente, a prática de exercícios físicos e de alongamento também contribuem muito para o bem-estar. Exercícios físicos ativam a região esquerda-frontal do cérebro, usada para solucionar problemas. E quem consegue solucionar mais rapidamente os seus problemas, é uma pessoa mais feliz.

E a alimentação, também precisa ser modificada?

Deve-se reduzir a ingestão de café, sal, açúcar, chás e gordura, além de eliminar o álcool, o cigarro e outras drogas. Também é interessante adotar a frugalidade, ou seja, comer pouco, somente o necessário.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COMO AGEM OS MANTRAS ? POR RESSONÂNCIA

Mantras são vocalizações de sons e ultrassons (é assim na nova ortografia, certo?) usados para diversas finalidades pelos yôgis iniciados. Para desenvolver chakras, por exemplo, os mantras atuam por ressonância.

Ressonância é um fenômeno físico capaz de gerar movimentos de altíssima amplitude mesmo com pequena força.

Foi o que aconteceu com a ponte Tacoma Narrows Bridge em 7 de novembro de 1940. Naquele dia, a passagem do vento pelos cabos de sustentação fez com que a ponte vibrasse até entrar em ressonância. O resultado foi uma estrutura de 1.600 metros de aço e concreto armado se despedaçar como se tivesse sido construída com peças Lego.

Agora, imagine esse fenômeno controlado, potencializado e direcionado de modo a estimular os principais centros de força do corpo humano. Isso é mantra!.

veja o vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=P0Fi1VcbpAI&feature=player_embedded

material extraído de http://instrutordeyoga.com.br/2009/01/os-mantras-e-a-forca-da-ressonancia/

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

GRANDE OPORTUNIDADE, PALESTRA GRATUÍTA COM O PROF. HERMÓGENES NESTE SÁBADO 14/11/2009 NÃO PERCAM

PESSOAL NESTE SÁBADO ( 14/11/2009 ) AS 19:00 Hs, HAVERÁ UMA PALESTRA ABERTA AO PÚBLICO DO PROF. HERMÓGENES, NA CASA DA INDÚSTRIA, NA AVENIDA FERNANDES LIMA ( EM FRENTE A CASO DO PÃO ).

PROCERUEM PARTICIPAR VAI SER MUITO PROVEITOSO PARA TODOS NÓS.

NAMASTÊ !!!

PAULO ROBERTO

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O QUE É SAT CHAKRA ?

Sat chakra é uma modalidade de sat sanga em chakra, em círculo. Não confundir com termo shat chakra que significa “os seis chakras”.

Sat chakra é um tipo de chakra sádhana, isto é, prática feita em círculo.

Quando o objetivo é realizar um pújá, denomina-se chakra pújá, que é uma técnica tipicamente tântrica. No capítulo Pújá isto está mais bem explicado.

O sat chakra é uma prática em que os yôgins, em número mínimo de seis pessoas, sentam-se, formando um círculo, no qual vão executar seis angas, a saber:

1. captação de energia, através de pránáyáma, bombeando a energia do ar para dentro do organismo e o prána para os chakras;
2. equalização da energia, através de mantra, realizando os mesmos mantras, ao mesmo tempo, no mesmo volume e no mesmo ritmo;
3. dinamização da energia, pelas palmas, ao atritar os 35 chakras que possuímos em cada mão
4. circulação da energia, dando-se as mãos e fechando a corrente;
5. projeção da energia, por mentalização e/ou imposição de mãos;
6. filtro contra retorno kármico, através de mentalização específica.

PUBLICADO EM http://yogaaltodaxv.org.br/blog/sat-chakra-yoga/

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

YOGA AJUDA VOCE A DESCOBRIR O SEU DHARMA

Quando a alma penetra em um corpo, existe uma razão para que a faça. É esse propósito - a missão do espírito - que chamamos de nosso dharma individual e único, seja ele grandioso ou humilde.

Nosso dharma pessoal pode ser descoberto através das indagações, "Por que estou aqui? Qual o propósito de minha vida" Um dos grandes santos que já existiu na Índia, Ramakrishna, ficou conhecido por encorajar seus seguidores a responder essas questões. Sempre que alguém o visitava ele perguntava, "Quem é você?" E ao perguntar essa questão ele podia descobrir se o visitante havia identificado seu dharma.

Descobrir nosso dharma é o mais importante passo em nossa vida. Se nós não damos esse passo, então nossos esforços não estão direcionados aos propósitos do espírito. Mesmo que trabalhemos extremamente duro, acabaremos por nos sentir vazios, escalando a ladeira do sucesso para apenas descobrir que estávamos nos recostando na parede errada. Nós bloqueamos nossa própria liberdade se não temos claro nosso propósito de vida. Como direcionar esforços na vida, vindos do coração, se não sabemos em que direção seguir?

É importante manter em mente que cada fase da vida deve ter um diferente dharma. O dharma de um bebê é mamar, o de um adolescente estudar, e o dharma de um adulto pode ser encontrar o seu destino espiritual. Ainda assim, uma determinada fase da vida pode ter não só um, mas diversos dharmas. Você pode simultaneamente ser um professor de yoga, um pai ou mãe, e um ativista por um governo justo.

Talvez o meio mais direto de abordar essa questão seja perguntar-se freqüentemente, "Por que eu estou aqui? Qual o meu propósito? Qual a razão de minha existência? Por que meu espírito escolheu este corpo e o que ele quer vivenciar?"

Durante os primeiros meses em que você se fizer estas perguntas, poderá ser inundado por uma torrente de respostas. A verdadeira resposta emerge devagar na medida em que o tempo passa, assim como acontece em quase todo o processo de decisão. Ao procurar uma casa, você pode visitar uma, depois outra e pensar " Não, eu não quero esta ou aquela" - mas você precisa vê-las para descobrir que não as quer. Igualmente, no processo de descobrir o seu dharma, terá que explorar várias opções até que, por fim terá um forte e inabalável sentimento : "Este é o meu caminho. Isto é algo que eu preciso fazer."

Durante sua prática de yoga, existem outras questões que você pode levantar para auxiliar o processo de indagação . Pergunte-se "Se você tivesse todo o tempo,dinheiro e energia que desejasse, o que você faria?" ou então, "Se você estivesse morrendo, o que você desejaria estar fazendo que você não está nesse momento fazendo? Por que você não o está fazendo? Você está esperando por algum acontecimento catastrófico antes de começar a ouvir seu coração?"

Existem outras formas de se abrir para esse importante processo de autodescoberta. Inicie cada prática de yoga com um período de silêncio, permitindo que seu corpo e mente se tornem quietos. Isto lhe dá uma rara chance de se tornar introspectivo e receptivo aos recursos internos mais profundos. No começo de cada aula, eu freqüentemente peço a meus alunos que direcionem sua energia mental ao centro do coração de forma a poderem olhar para dentro de si mesmos, buscar o verdadeiro propósito de sua prática e se esforçar por descobrir a intenção por detrás de cada ação que eles tomem. Isto auxilia a devagar, mas com segurança a torná-los aptos a contactar com o espírito que habita cada um.

Ao longo da aula, lembre-se de mover a energia pélvica para cima em direção ao centro do coração, usando um gentil movimento de Mula bandha e uma forte contração do fundo do abdômen. Isto o auxiliará a usar a prática de asanas para estimular o centro do coração até que finalmente, em Savasana (postura do cadáver), você possa ir fundo em seu coração e descobrir suas razões internas para viver, agir e praticar. O centro do coração é onde vive o espírito e onde ele se conecta profundamente com o corpo físico. Se posicionar a partir do centro do coração ao longo de sua prática e lá permanecer, no final da prática o auxilia a descobrir o espírito e fortalecer, ao longo do tempo, o seu dharma.

Os asanas não devem ser praticados pelos asanas em si, mas pelo dharma. Quem realmente se importa se você pode abrir sua virilha ou não? É maravilhoso que exista o potencial para que isso seja feito e que ao abri-la nossa altura aumenta, mas onde é que isso entra no cenário maior? De que forma a prática de asanas endereça o propósito do espírito? Nossa prática de asanas deve servir aos nossos propósitos e não servir ao asana em si. Quando nós praticamos mais do que nosso dharma requer, nós apenas alimentamos nosso ego. Se meu dharma é ser um artista excepcional,praticar asanas por 18 horas é para o ego e não serve para mim. Por outro lado, quando praticamos para servir ao nosso dharma, nossa prática se imbui de sentimento - não é mais um constante esforço para satisfazer o ego do corpo, mas um chamado, nos alertando para que sejamos inteiramente nós mesmos.

Se você quiser receber as verdadeiras bênçãos que o yoga tem para oferecer não deve se fixar apenas nos asanas. Nossa responsabilidade é maior do que conhecer apenas a ação dos asanas. Nossa responsabilidade é cultivar o Ser Humano que nós somos. Os asanas são apenas iscas. As pessoas buscam no yoga uma maneira de entrar em forma e encontram um processo de evolução. Um praticante sente o verdadeiro impacto do yoga quando a prática muda sua vida por inteiro, não apenas seu corpo. Uma forma holística de praticar yoga integra as oito partes do ashtanga de Patanjali e incentiva-nos a explorar, descobrir e viver o próprio dharma.

O caminho do yoga é o caminho de revelar o dharma e nos tornar aptos a vivê-lo. O dharma dos professores de yoga é assistir o aluno nesse processo. Ao fazê-lo, nós auxiliamos nosso aluno a realizar sua individualidade, agir de acordo com o coração, e na medida em que continue nessa jornada, descobrir o propósito de sua alma.



Este artigo é parte adaptada do livro a ser editado chamado Teaching the Yamas e Nyamas de Aadil Palkhivala. De origem Indiana, vivendo nos Estados Unidos, Aadil é um professorer "sênior" de Iyengar Yoga.

sábado, 31 de outubro de 2009

MAIS UMA VEZ, AS COISAS ACONTECEM EM OUTRO LOCAL E NÃO EM MACEIÓ, PORQUE SERÁ ?

Prefeitura oferece atividade física gratuita no Parque da Sementeira

A Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), é responsável pela manutenção permanente do Parque Augusto Franco (Sementeira), um dos principais espaços de lazer da cidade. Com 396.019 m², o parque oferece parque infantil, quadra poliesportiva, campo de futebol, equipamentos de ginástica e pista para caminhada. Além de tudo isso, a Emsurb desenvolve o projeto Atividade Física no Parque.

Criado em 2008, o projeto tem como objetivo aumentar a quantidade de frequentadores no Parque e, principalmente, contribuir para elevar a qualidade de vida dos aracajuanos. Diariamente oferecemos aulas gratuitas de yoga. É mais uma opção para as centenas de pessoas que vêm ao parque diariamente, seja para se exercitar ou para passear, diz a presidente da Emsurb, Lucimara Passos.

As aulas de yoga acontecem de segunda a sexta-feira, das 6h às 7h30, e às segundas, quartas e sextas, das 17h30 às 18h30. Para auxiliar melhor os alunos, a Emsurb disponibiliza um profissional na área de educação física e uma técnica de enfermagem para fazer a aferição arterial, detalha o gerente Administrativo da Emsurb, Laelson Almeida.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FISIOLOGIA GERAL DA YOGA

Um benéfico efeito colateral da prática da Yoga , pode incluir o aumento em força, flexibilidade e habilidade para relaxar.

Entretanto, uma das principais propostas do Hatha Yoga é melhorar a circulação de energia no corpo. De fato, o estímulo da circulação é uma das formas pela qual o Hatha Yoga trabalha.

A palavra Hatha significa força, e pode representar pressão ( pressão=força por unidade de área). O som HÁ é sânscrito e significa SOL que representa calor e alta pressão. O som THA significa LUA representando frio ou baixa pressão.
Hatha Yoga constrói regiões de relativas alta e baixa pressões dentro do corpo o que estimula a circulação, o coração e o trabalho da bomba músculo -esquelética.

DIFERENÇAS DE PRESSÃO NO CORPO

A Yoga ativa diferentes pressões dentro do corpo usando:

-Contrações conscientes dos músculos (aumentando a pressão local) e relaxamento dos músculos (diminuindo a pressão), em adição às ações da bomba músculo -esquelética.

-expansão e contração do tórax durante exercícios respiratórios específicos em adição às ações da bomba respiratória.

-os efeitos da força da gravidade que é especialmente notado nas posturas invertidas e semi invertidas.

-as próprias posturas do Hatha yoga que, fisicamente comprimem algumas partes do corpo (i.e. aumentando a pressão local ), enquanto alonga outras partes do corpo

(i.e. diminuindo a pressão no local ).
Assim que uma relativa diferença na pressão acontece dentro do corpo, há uma tendência fisiológica para o sangue e fluidos intra celulares, moverem-se de uma região de alta pressão para uma região de baixa pressão.

A circulação das substâncias do corpo, através dos vasos sangüíneos e espaços intra celulares, entre duas partes diferentes do corpo, aumentam proporcionalmente para a relativa diferença em pressão entre as duas partes.

Então, para alcançar a máxima estimulação da circulação com um mínimo de esforço, é importante que uma parte do corpo se mantenha em uma muito baixa pressão.

Essa é uma das razões pela qual o rosto e o pescoço são usualmente mantidos relaxados ( em baixa pressão) enquanto fazemos yoga.

Circulação eficiente é essencial para a saúde porque aumenta a entrega dos nutrientes e remove a sujeira metabólica de cada uma das células do corpo, mas, em termos de Yoga, isso tem uma função mais essencial: a eficiente circulação aumenta a comunicação entre as células via transporte dos sinais bioquímicos como hormônios, neuro-transmissores e imuno-transmissores.

MOVIMENTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ATRAVÉS DO CORPO

O novo campo emergente da Psico-imunologia (Maier et al., 1994) considera esses sinais bioquímicos como sendo o centro do nosso processo de pensamento, e assim, esse transporte pode ser considerado como a base fisiológica da movimentação da consciência através do corpo.

Psiconeuroimunologia é o estudo do inter relacionamento entre os parâmetros psicológico, neuroendrócrino e imunológico e diz respeito em como esses relacionamentos podem afetar a saúde do indivíduo. Substanciais evidências indicam que o exercício é associado com melhora da saúde mental , das funções neuroendócrinas e sistema imunológico. (La Perriere et al, 1994).
Yoga e psiconeuroimunologia são abordagens holísticas para a saúde.


ver http://www.mail-archive.com/yogabrasil@yahoogrupos.com.br/msg00123.html

sábado, 24 de outubro de 2009

É IMPORTANTE QUE FIQUE BEM CLARO... PARA NÃO DEIXAR O FANATISMO ATRASAR E CRIAR AINDA MAIS PROBLEMAS PARA A HUMANIDADE - Paulo Roberto






swami Sivananda em seu livro Bliss Divine diz :

"A prática de Yoga não se opõe a nenhuma religião. Ela é puramente espiritual e universal. Não contradiz a fé sincera de ninguém. O Yoga não é uma religião, mas um auxílio à prática das verdades espirituais básicas em todas as religiões. O Yoga pode ser praticado por um Cristão ou um Budista, um Muçulmano, um Sufi ou um ateu."

...O Yoga nos ensina a curar o que não precisa ser suportado e a suportar o que não pode ser curado.... B.K.S. Yengar





E isso não somente no campo físico, mas em todas as áreas da vida.

Talvez este seja o momento de considerar a possibilidade de você estar sofrendo desnecessária e fantasiosamente ou, por outro lado, a possibilidade de estar mascarando uma revolta contida e ligada à não-aceitação de sua própria condição.

Reflita e tome as rédeas de sua vida de forma firme e ao mesmo tempo flexível, curando o que você não tem que suportar e aceitando aquilo que, pelo menos por enquanto, ainda não dá pra curar. Mas perceba, também, que Iyengar não nos fala em desistir: de tentar, de buscar, de aguardar, de perseverar.

As palavras de Iyengar não são de resignação!!! São de transformação!!!

Lembre-se bem disso antes de se conformar com a vida, com a sua vida.

Fluir & deixar fluir: esta é a arte, esta é a cura!


Retirado do BLOG de Rossana Biondillo http://yogablog.zip.net/

LIVRO NEUROFISIOLOGIA DA MEDITAÇÃO, RESULTADO DE PESQUISA CIENTÍFICA .





Grandemente pautado nas neurociências, o trabalho averigua as alterações ocorridas no cérebro quando o ser humano passa por experiências que podem ser classificadas de místico religiosas. Contudo, visando tornar o texto mais claro e acessível ao leitor, os autores fazem pequenas incursões em conceitos filosóficos, psicológicos e religiosos, sempre que tais conexões sejam necessárias para que a ponte entre ciência e religiosidade se torne um pouco mais sólida.

* Investigações científicas no Yoga e nas experiências místico-religiosas: a união entre a Ciência e a Espiritualidade

No programa que foi ao ar no dia 12 de maio de 2006, o Globo Repórter tratou do tema Ciência e Espiritualidade, e entrevistou dia 07 de abril os
professores Marcello Arias e Roberto Serafim Simões, autores do livro Neurofisiologia da Meditação, que será editado pela Phorte Editora, com
lançamento previsto para junho de 2006. Entrevistados por Sandro Dalpícolo sobre os estudos e pesquisas que deram base para a construção da obra, Arias e Simões falaram da fisiologia aplicada ao yoga e à meditação, os avanços científicos na descoberta deste segmento, uma nova abordagem para experiências místico-religiosas,
projeções da consciência, os benefícios à saúde produzidos pela prática diária da meditação e muito mais. Leia abaixo, texto de apresentação do
livro Neurofisiologia da Meditação. Com o crescente interesse pelo yoga, meditação e outras experiências que os autores chamam de místico-religiosas, esta obra vem atender a este público e desvendar inúmeras dúvidas, por meio de anos de estudos e investigações científicas e práticas, que fazem destas atividades um ponto de união entre a mente e o corpo, capacitando as pessoas para a conquista do equilíbrio físico e mental.
O livro se inicia com uma visão geral do cérebro humano e sua capacidade de influenciar os demais órgãos do corpo, patrocinando a saúde ou a doença.
Aborda as repercussões fisiológicas, neurofisiológicas e neuroquímicas da prática do yoga, da prece e da meditação, assim como suas repercussões benéficas no sistema hormonal e imunológico.
Expõe o posicionamento da ciência quanto às manifestações da consciência fora do corpo humano: projeções da consciência (projeção astral), visão remota (reconhecimento de locais e objetos à distância), e as experiências de quase morte (relatos de pessoas que foram consideradas clinicamente mortas e retornaram da experiência).
O livro ainda transita pela neuroteologia, uma ramificação das neurociências que tem como objetivo principal investigar as bases biológicas que fundamentam a necessidade do ser humano de crer em algo que transcenda a matéria e o conecte com Deus

"Um livro dirigido àqueles da área da ciência que gostariam de sber se é possível construir uma ponte para chegar à espiritualidade, ou um livro dirigido àqueles da área da espiritualidade que gostariam de saber se é possível construir uma ponte para chegar à ciência? Bem, de qualquer maneira é um livro indicado para cientistas, espiritualistas e leigos cultos de mente aberta, que não se importam se o tema é ciência ou espiritualidade, pois querem, através da leitura, se aventurar a questionar a REALIDADE."
Profa. Dra. Elisa H. Kozasa

"Numa época onde a pesquisa cientifica está disponibilizando observações confiáveis do que acontece no interior de nossas mentes quando cultivamos estados meditativos, livros como este estão se tornando valiosos. Nesta obra você encontrará descrição clara, atualizada e compreensível da área que unifica a ciência e a vida espiritual. Escrito de forma científica, mas compreensível ao leigo, este livro abre horizontes para todos nós, independente de nossas formações e de nossas crenças. Concede luz aos assuntos que no passado eram obscuros.
Stephen Little (Dharmachari Manjupriya)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

VAMOS APRENDER A RESPIRAR...Por Paulo Roberto

Bom pessoal !!!,

Postarei o primeiro artigo de minha autoria, naturalmente baseado em pesquisas a diversas fontes de referência, que considero fidedignas, assim como minha prática diária de Yoga.

As fontes principais, são :

- O livro do SELVARAJAM YESUDIAN E ELISABETH HAICH,
IOGA E SAÚDE;

- Artigos científicos do KAIVALYADHAMA YOGA INSTITUTE (
CENTRO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS YOGUES DE LONAVLA,
Em POOMPA, ÍNDIA ), ver
http://www.kdham.com/index.html,
assim como outras fontes, também científicas;

- Diversas outras postagens constantes no nosso blog;


Tomei conhecimento do livro citado acima, através de um vídeo do Gustavo Ponce ( está disponível neste BLOG ), que é umas das referências de Yoga, juntamente com outros instrutores, que são naturais da America latina ( Para conhecer mais sobre Gustavo Ponce ver www.canalom.com e www.yogashala.cl ).

O Gustavo é chileno e iniciou-se na senda da Yoga aos 11 anos de idade, de forma autodidata, estudando o livro citado acima, hoje ele tem 63 anos, portanto há 52 anos.atrás, idealizou 3 estilos próprios de Yoga, o SATTWA ( visando melhor postura e equilíbrio ), DINAMIC ( mais dinâmica e forte ), E PRANA SHAKTI ( baseada no aspecto mais sutil e energético do ser humano ).

Isto posto, iniciarei pela pedra fundamental das práticas, o PRANAYAMA ( em sânscrito transliterado PRANA = ENERGIA VITAL DOS SERES, YAMA = RESTRIÇÃO no sentido de controle ), simplificando, a idéia é realizar o controle consciente da respiração, e por conseqüente do PRANA obtido através da respiração, como existem relações muito íntimas, entre respiração, metabolismo, atividade cerebral e emoções, sendo estas relações recíprocas, desta ocorre um dupla ativação dos sistemas SIMPÁTICOS E PARASIMPÁTICOS, regulando entre outros sinais vitais, a frequencia cardíaca, pulsação, pressão sanguinea, temperatura e etc..., obtendo-se um estado de atenção consciente e relaxada, para poder observar melhor o corpo e o meio ambiente no momento presente, sem ficar no passado ou se preocupando com o futuro, que só trás problemas emocionais.

Do ponto de vista fisiológico, o propósito de qualquer exercício respiratório é a assimilação de uma máxima quantidade de oxigênio com um mínimo gasto de energia, o dia-a-dia das pessoas as levam na sua maioria a respirar de forma superficial e rápida ( respiração superior ou clavicular ), esta é a pior forma de respiração pois é inverso do propósito acima, ou seja gasta-se muita energia e assimila-se pouquíssimo oxigênio, dai podem decorrer, aumento dos batimentos cardíacos, ansiedade por faltar oxigênio para as células, aumento de pressão sanguinea e finalmente o stress do sistema orgânico.

Do ponto de vista yogue, o propósito do exercício respiratório é diminuir o ritmo do metabolismo, mais especificamente, diminuir o movimento psíquico ( facilitando a concentração ) reduzindo os batimentos cardíacos, maior oxigenação do sistema de forma equilibrada com a taxa de CO2 no sangue ( se tiver desequilíbrio entre o2 e co2 ocorre a hiperventilação que não é benéfico como estado permanente, tem sua utilidade eventualmente, lembram do Kapalabhati, prestem atenção se após a realização da mesma dá vontade de bocejar !!! ),

Mecanicamente divide-se a respiração em 3 fases, a saber :

- Respiração Superior ou clavicular (citada anteriormente), que
usa os músculos dos ombros, esta oxigena apenas a porção
superior dos pulmões, que contém menos alvéolos, portanto
uma respiração deficiente e com alto gasto de energia, além de
cansar rapidamente estes músculos.

- Respiração Média ou intercostal, usa os músculos que separam
as costelas, oxigena a parte média e uma pequena porção
superior dos pulmões;

- Respiração baixa, Abdominal ou diafragmática, usa o músculo
diafragma, que separa o tórax do abdome, é curvado para cima
e é muito forte, possibilitando a oxigenação da parte inferior
dos pulmões, que a maior e por conseqüência a que tem mais
alvéolos pulmonares.

A respiração Yogue, é chamada de respiração completa por se utilizar das 3 fases acima.

Após esta introdução teórica vamos aprender a respirar na prática !!!!.


1. Coloque-se em uma posição estável, onde a coluna fique ereta com o pescoço alinhado com a mesma, a justificativa desta premissa, para a respiração, é que devemos ao máximo deixar os pulmões livres de pressões de outras estruturas da caixa toráxica;

E como saber se está ereto e com o pescoço alinhado ? eis uma boa pergunta !!!

Ao sentar na conhecida posição das pernas cruzadas ( Padmasana por exemplo ), balançar o corpo um pouco para esquerda e direita, frente e para trás, prestar atenção se sente os ìsquios em contato com as nádegas, ( ossinhos localizados na bacia ), ao percebe-los, sentar sobre os mesmos, em seguida abrir a caixa toráxica, expandido o peito, deixando os ombros "cairem" um pouco para trás, na sequência alinhar o queixo, deixando-o paralelo ao chão.

E agora estou correto ?, bom se estiver no inicio sentindo um pequeno incomodo na lombar, vai está correto, a partir dai preste atenção e integre esta posição, com o tempo o incomodo vai sumindo e voce conseguirá ficar de forma mais natural na postura, uffa né fácil não né, rs..rs..rs.

2. Observe que todo e qualquer exercício de respiração yogue ( salvo algumas poucas exceções ), deve ser realizado pelas narinas e se inicia por esvaziamento máximo do ar residual contido nos pulmões, portanto expire, contraindo o abdome ao máximo;

3. Movimente o diafragma para baixo, ou seja empurre lentamente o abdome ao máximo para fora sem inspirar de forma consciente, ao executar este movimento mecânico, voce vai se surpreender que por este simples ato, aspiramos o ar para a porção inferior dos pulmões, sem realizar conscientemente o ato de inspiração, inicialmente, se desejar coloque as mãos sobre o abdome para notar e a sua expansão, esta é a respiração diafragmática;

4. Na sequência, expanda as costelas inferiores e a parte média do tórax, afim de que pouco a pouco o ar preencha a parte média dos pulmões, esta é a respiração intercostal;

5. A terceira fase consiste em expandir completamente o tórax para fora, elevando-se os pulmões com os músculos sub-claviculares ( os ombros ), e contraindo um pouco o abdome para servir de base de apoio para os pulmões, preenchendo a parte superior deste com o oxigênio, esta é a respiração clavicular;

6. Inicialmente tem-se a impressão que são 3 fases distintas, porém após assimilado, passamos lenta e continuamente de uma fase a outra sem interrupções, Visto de perfil, é como uma onda que começa no abdome e sobe ao tórax;

7. Por fim inicie a expirar de forma lenta e contínua, pelo nariz na mesma sequencia com que inspirou-se, ou seja contraindo o abdome, contraindo-se em seguida as costelas e por fim abaixamos a clavícula e os ombros, não é necessário esforço excessivo.


Mais um pouco de explicação e mais prática


Todos, por experiência própria, conhecem 2 momentos da respiração: inspiração e expiração. Mas isto é apenas a metade do que se pode fazer com a respiração, pois existem ainda as pausas respiratórias.

No Yoga, foram classificados quatro procedimentos que podem ser combinados entre si, cada um produzindo um estado mental especifico.


1) Púraka ou Inalação

o objetivo dessa respiração é a inalação mais suave possível. "Como se aspira a água pelo caule de um lótus, assim se deverá aspirar o ar. Tais são as características da inspiração”. Dependendo do estado mental do praticante, observam-se variações quanto à intensidade, produzindo uma inalação calma, energética, tensa, incompleta ou ansiosa.

2) Kúmbaka ou apnéia cheia

É o estado de suspensão da respiração com os pulmões cheios, durante o qual o praticante aproveita o máximo a energia recebida através da concentração, deve ser acompanhada de completa imobilidade corporal. Durante a sua execução, a mente deverá concentrar-se no Ájña Chakra, o ponto entre as sobrancelhas, no início não ultrapassar os 4 segundos..

3) Rechaka ou exalação

No ato de exalar; o praticante deve soltar o ar controlada e profundamente, soltando todo o ar dos pulmões. Aqui também o estado emocional e mental acaba por influenciar a respiração e o praticante precisa redobrar a atenção.

4) Shúniaka ou apneia vazia

Nesse estado deve-se manter o ar fora dos pulmões. Nesse procedimento o praticante obtém um enorme controle das suas compulsões, vícios e ansiedades. Concentre-se no Ájña Chakra, o ponto entre as sobrancelhas, no início não ultrapassar os 4 segundos..
Neste primeiro artigo englobaremos mais 2 itens e sua interação no pranayama, a saber :

1) Ciclo ( Kala )

Tempo ou ciclo (kála) significa a duração das quatro fases da respiração, ela é medida por uma unidade de tempo chamado mátra (ritmo). Também está relacionado ao tempo de imobilização do prána em algum ponto do corpo, como quando ficamos numa posição imaginando aquela parte do organismo recebendo um maior fluxo de sangue e energia. Ou até mesmo saturando a região com uma cor especifica, para produzir resultados como hiperemia ( aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local ) ou isquemia ( Diminuição de fornecimento de sangue a determinado local ).

Quando estamos praticando pránáyámas contamos o número de ciclos que estão sendo executados para posteriormente à medida que o aluno ficar mais aclimatado (avançado), aumentamos o número de ciclos (kála). Um ciclo completo compreende uma inspiração, retenção, expiração e retenção sem ar. Ou seja, é o tempo de uma respiração completa.

2) Ritmo ( Matra )

Mátra (não confundir com mantra) significa vibração, átomo, pausa, unidade de contagem próxima a um segundo, é usado para marcar o ritmo no pránáyáma e ásanas. Através dele é possível projetar um exercício no tempo. Mátra, portanto, significa tanto a unidade mínima de tempo, quanto a designação técnica que indica que o exercício está sendo feito com ritmo. Com a respiração ritmada podemos estabelecer uma vibração harmônica com a natureza.
Quando alteramos voluntariamente o nosso ritmo respiratório, inevitavelmente estamos mexendo com os nossos ritmos biológicos, que por sua vez vão alterar os estados humorais e psicológicos. Existe uma estreita relação entre ritmo e os estados profundos da consciência, descritos na literatura antiga de Yoga, os Shastras. Com a prática constante, você perceberá que poderá alterar não apenas o ritmo pulmonar, mas também o ritmo cardíaco, o ritmo da pressão sangüínea, o ritmo digestivo, os níveis de atenção e até os emocionais.

3) Interação do Ciclo e Ritmo

A respiração ritmada do Yoga possui 4 momentos distintos ( Inalação, Retenção com pulmões cheios, exalação e Retenção com os pulmões vazios ) que combinadas entre si possibilitam um expressivo número de combinações, uma vez com uma inspiração mais rápida, outra mais lenta; ora retendo o ar nos pulmões, ora não.
A primeira coisa a fazer é achar o tempo base, que é a unidade diretamente relacionada à contagem mínima e que será usada como base por todas as outras fases respiratórias. Esta unidade está sempre vinculada à duração da inspiração. Por exemplo, quando dissermos para você respirar na proporção 1-4-2-0, significa que 1 é o tempo da inspiração (tempo base), 4 é o da retenção com ar, 2 o da expiração e 0 o que indica que não há retenção sem ar. Só que antes de iniciar, você precisa definir qual deverá ser o tempo (mátra) da inspiração e multiplicar esse valor por 1, depois por 4, em seguida por 2 e por 0. Outro exemplo; se você fizer uma inspiração durante 5 segundos, vai multiplicar por todos os valores seguintes da proporção 1-4-2-0, ficando 5-20-10-0. Inspirando em 5 segundos, retendo em 20, soltando em 10 e sem retenção com os pulmões vazios. Portanto, um respiratório com ritmo 1-2-1-0 significa que você vai inspirar durante um tempo (nesse caso, quatro segundos), reter o ar nos pulmões por dois tempos (então, seriam oito segundos), expirar em um tempo (digamos, quatro segundos) e não ficar sem ar tempo algum, uma vez que não foi indicado nenhum tempo para o exercício. O critério de utilização dos ritmos deve estar de acordo com o que se deseja provocar de mudanças no biorritmo do corpo, como por exemplo, se você quiser produzir retorno imediato à calma depois da prática de musculares, controle emocional ou redução da ansiedade deve fazer uma expiração mais longa como o ritmo 1-2-3-0, ou então para provocar descontração 1-0-3-0. O ritmo 1-2-1-2 é indicado para quem quer controlar os as instabilidades dos pensamentos que afloram na mente, e produzir estados meditativos.

Bem amigos aqui concluímos este primeiro artigo sobre a base da prática dos exercícios de Yoga, mas tanto isto como a própria prática em realizamos no tapetinho é a ponta de um “iceberg” no que realmente é a Yoga.

Em breve postaremos outro artigo, desta feita combinando Pranayamas e Ásanas, falaremos também de Bandhas, que são contrações musculares, que tem o intuito de evitar perda de Prana ( energia ) de determinados pontos do corpo.

Por fim, ficaria muito recompensado se me retornassem comentários e sugestões sobre este artigo e outros itens que acharem interessantes.

NAMASTÊ !!!

Paulo Roberto

terça-feira, 13 de outubro de 2009

YOGA CIENTÍFICO DA ÍNDIA PARA O OCIDENTE

Swami Kuvalayananda criou o ioga científico que é ensinado no Kaivalyadhama Yoga Institute, em Lonavla, Índia.

Kuvalayananda desenvolveu uma abordagem do ioga apropriada à mente do homem do século XX, mais racional. Esta abordagem científica foi um dos fatores que permitiu o aumento de adeptos do ioga no ocidente.

Com o intuito de reestruturar a sociedade com base em valores espirituais, fundou Kaivalyadhama, ao mesmo tempo em que realizava experimentos científicos sobre ioga e seus efeitos sobre a saúde. Grande número de pessoas de todo o mundo passaram a estudar no Instituto, e ao mesmo tempo pacientes vindos de várias partes chegavam ao local.

Os resultados do trabalho atraíram a atenção de Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nehru, entre outras personalidades.

No Brasil, o ioga científico foi introduzido pela Profa. Mestra Ignêz Novaes Romeu (1916-1994), que fundou em São Paulo o Instituto de Yoga Lonavla.

[editar] Alguns experimentos realizados

* Experimentos barométricos com naulí kriyá, 1924
* Pressão sangüínea durante Sarvangásana, Sirshásana e Matsyásana, 1926
* Aspectos fisiológicos das posturas de meditação, 1928
* Absorção de O2 e eliminação de CO2 no pranayama, 1933
* Estudo do ar alveolar no kapála bhati, 1957
* Atividade muscular durante asanas, 1969
* Efeitos das asanas no fortalecimento da musculatura abdominal em mulheres, 1970
* Gasto de energia durante o estado de meditação, 1971
* O papel do ioga no diabetes mellitus, 1994
* Yôga e a psicologia moderna, 1995
* Yôga e neurofisiologia, 1997
* Prática de Yôga e eficiência cardiovascular, 1997

[editar] Fontes

* Instituto de Yoga Lonavla
* Kaivalyadhama Yoga Institute Em inglês.
* Yoga Net India Em inglês.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LIBERDADE NÃO É SEMPRE TER O QUE QUEREMOS, MAS SER FELIZ COM O QUE TEMOS

Ser feliz ou ter razão...


Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de
sair.
Ele dirige o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal humorados, ela deixa
que ele decida.
Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz
o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais
tarde. Mas ele ainda quer saber:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado,
deverias insistir um pouco mais.
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma
briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra
sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar
quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão,
independentemente de tê-la ou não.
- E você, quer ser feliz ou ter sempre a razão?

Quando abrimos mão do desejo irracional de sempre termos a razão, criamos
oportunidade para o diálogo, para melhores decisões a partir do conhecimento
compartilhado e evitamos o desconforto de nos justificarmos pelos erros,
afinal:
"Nunca se justifique, os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

O FAMOSO SAMOSA - ( Pastel Indiano )

Ingredientes

Massa:
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de farinha integral
1 pitada de sal
¾ de xícara (chá) de margarina light derretida

Recheio:
1/2 colher (chá) de mostarda em grão
1 colher (sopa) de azeite
1 unidade pequena de gengibre ralado
1 colher (chá) de açafrão-da-terra (curcuma)
2 colheres (chá) de cominho moído
5 batatas cozidas, sem casca e cortadas em cubinhos
coentro picado
sal a gosto

Modo de Preparo

Misture as farinhas, a margarina e o sal. Aos poucos adicione cerca de 1/2 xícara de água morna. Amasse até obter uma massa homogênea. Reserve. Prepare o recheio. Aqueça uma panela, adicione o azeite e coloque a mostarda. Quando começar a pipocar acrescente o gengibre. Frite rapidamente e adicione o açafrão, o coentro moído e o cominho. Junte a batata e misture. Tampe a panela e cozinhe, em fogo baixo, por 3 minutos. Tempere com sal e adicione o coentro fresco picado, deixe esfriar.

Sobre uma superfície lisa polvilhada com farinha de trigo, abra a massa em círculos de uns 12 cm de diâmetro. Corte cada rodela ao meio e com cada pedaço forme um cone. Coloque um pouco de recheio preparado e feche bem. Para fechar bem os pastéis, umedeça as bordas de massa com água fria. Deixe sobre um pano umedecido. Asse no forno, até dourar dos dois lados.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

YOGA ESTIMULA PACIÊNCIA, CONCENTRAÇÃO E AUTO-CONTROLE EM ADULTOS E CRIANÇAS

Virar de cabeça pra baixo, se equilibrar sobre as mãos ou sugar a barriga para dentro para imitar um esqueleto, tudo isso faz parte das brincadeiras infantis. E também das posturas de Yoga. Um dos conceitos mais atuais de educação, o construtivismo, afirma que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. Especialistas acreditam que grande parte dessa interação se dá pelo corpo. Os adolescentes e adultos que já tiveram algum contato com yoga, provavelmente relembraram as brincadeiras da infância. “A diferença é que yoga, além de manter a flexibilidade do corpo e desenvolver outras habilidades corporais, estimula concentração e autoconhecimento, qualidades essenciais para um desenvolvimento saudável. Praticar yoga não é simplesmente uma brincadeira e sim uma atividade que contribui para o bem-estar”, explica a professora de yoga e proprietária do Gaya Yoga Spa, Daniela Reis.

O yoga cria bases de uma filosofia para uma vida saudável de forma divertida para os pequenos. O que muita gente não sabe é que o yoga pode ser um grande aliado dentro da sala de aula, pois desenvolve o foco e a atenção. “O Yoga para crianças promove a consciência de si mesma e de seu potencial e ampliação do horizonte intelectual, além de interagir de forma harmoniosa com outras crianças através do trabalho lúdico das posturas (ásanas) e da respiração, criando o hábito de pensamentos positivos, e ajuda a criança a dominar o corpo por meio da respiração”, ressalta Daniela, lembrando que através do trabalho lúdico das posturas e de alongamentos básicos, a prática promove alongamento, flexibilidade, coordenação motora, melhora na postura e consciência corporal.

Há diversas opiniões, entre os professores, a respeito da idade certa para iniciar as práticas de meditação e ásanas (posturas). Muitos dizem que a partir dos três anos de idade, as atividades são liberadas, mas de forma lúdica e com professores especializados. “As crianças não conseguem ficar tempo suficiente em uma mesma posição, então é importante o profissional saber como tratar os pequenos. É necessário que o yoga seja apoiado por momentos descontraídos, com aprendizagem por meios corporais, emocionais e até do potencial imaginativo e criativo que as crianças possuem. O Gaya Yoga Spa oferece aulas para crianças de 4 a 11 anos”, lembra Daniela.

Atividades como o yoga fazem com que os pequenos compreendam medos e estados de ansiedade, crescendo assim, com saúde física e mental. No mês de outubro, em comemoração ao Dia da Criança, o Gaya Yoga Spa lança uma promoção para os pequenos. A cada compra de pacote Yoga Kids ou Yoga Mamãe e Bebê, os alunos ganham o livro “Rata Yoga – uma introdução ao Hatha para crianças”, de Maria Celeste de Castilho. O livro introduz o yoga para as crianças, com ilustrações super fofas.

Mais informações:
Daniela Reis é bióloga, professora de yoga com especialização no Yoga Works (Estados Unidos) e proprietária do Gaya Yoga Spa.
+ Gaya Yoga Spa – Rua São Pedro, 479 / Cabral – telefone 41 3013-1115
Fonte: ieme@iemecomunicacao.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O YÔGA, A YOGA, A IOGA...QUE CONFUSÃO...

Vamos de uma vez por todas, acabar com as discussões inócuas, esclarecer e nos voltarmos para a essência e resultados que, creio eu é o que interessa a todos nós. - Paulo Roberto

Etmologicamente, a palavra deriva da raiz "yuj", ligar, unir.

Em primeiro lugar, devemos lembrar que a língua antiga da Índia era o Sânscrito, que possui um alfabeto próprio, e a palavra ioga foi portanto transliterada para o nosso alfabeto.


exemplo do alfabeto sânscrito DEVANÁGARI ( em sânscrito = देवनागरी )







No sânscrito, a palavra yoga é masculina e pronunciada com o som da letra "o" fechado. No entanto, em português, a palavra ioga é feminina, escrita com “ i ” e a pronúncia da letra "o" é aberta, mas sem acento!

De qualquer maneira, não devemos nos incomodar somente com a forma como ela é escrita ou pronunciada (o yoga ou a ioga, pois ambos estão corretos), mas procurar conhecer o conteúdo que está “por trás” dessa palavra e que deve ser respeitado.

Ioga é uma das seis escolas filosóficas ortodoxas da Índia e está relacionada a outra escola filosófica, o Samkhya ("o que repousa no número"), que estabelece dois princípios primordiais: espírito e matéria.


Extraído de http://www.angelfire.com/ab/yogalonavla/index.html

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Aprenda a fazer o famoso XAI indiano, que gerou tanta confusão no caminho das índias

Veja o vídeo em

http://portal.rpc.com.br/tv/paranaense/video.phtml?Video_ID=58235&votar=true¬a=5


Receita do chai

Como fazer o chai

Ingredientes
-500 ml de água
-500 ml de leite
-5 sementes de cardamomo
-2 unidades de canela em pau
-6 colheres (de sopa) de açúcar
-3 colheres (de sopa) de chá preto
-meio copo de gengibre ralado

Preparo
Ferva a água e adicione o gengibre, o cardamomo e a canela. Acrescente o leite, o açúcar e ferva novamente. Desligue o fogo e coloque o chá preto para infusão por cerca de 3 minutos. Por último, coe.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Acontece no estado do Amazonas e porque não em Alagoas ???

A prática do yoga acalma o sistema nervoso e equilibra o corpo, mente e espírito
Oficinas sobre yoga serão oferecidas a multiplicadores da pratica no próximo sábado (19/9). A iniciativa faz parte do projeto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) que disponibiliza aulas de yoga semanalmente para adolescentes em situação de vulnerabilidade social e que tem obtido resultados positivos. Estas ações fazem parte do Programa ArvoreSer, implantado em março de 2009 e tem o objetivo de expandir para um maior número de pessoas os benefícios desta prática que entre outras vantagens traz alívio para as tensões do corpo e da mente, fortalecendo os indivíduos para superar os seus desafios.

No final de agosto, a Semdes apresentou, no 1º Workshop de Prática de Yoga Aplicada em Projetos Sociais, os resultados dos primeiros cinco meses do Programa, na avaliação dos usuários, no caso um grupo de adolescentes que cometeram algum tipo de ato infracional e que cumprem medidas socioeducativas em meio aberto. A grande maioria deles revelou que ao longo desse período sentiram mudanças significativas no seu humor e em seu comportamento, graças à prática do Yoga.

A secretária de Desenvolvimento Social, Cláudia Moura, considera satisfatórios os primeiros resultados do Programa. “As posturas psicofísicas, técnicas de respiração e meditação aquietam a mente, abrindo espaço para novas idéias. A pessoa, com a prática, fica mais focada e centrada, desta forma sua visão e percepção se expandem, conseguindo passar pelos desafios de forma menos sofrida”, salienta.

Cláudia Moura explica que a partir de agora o objetivo é oportunizar para um maior número de pessoas o benefício da prática. “A prática trará benefícios à toda a comunidade na medida em que, gradualmente, o bem-estar individual repercute coletivamente, criando um circulo virtuoso”, conclui a secretária.

Uma ótica da YOGA....

A prática do Yoga, trabalha com exercícios isométricos (aqueles em que você contrai os músculos por alguns instantes) e utiliza o peso do próprio corpo. Fortalecendo, assim, a musculatura e melhorando a resistência física. Para se manter estável nas posturas, é preciso recrutar os músculos de forma global, acionando a musculatura abdominal e de parte das costas, ajudando a deixar a postura certa e prevenindo dores na região lombar.


Durante toda a prática, deve-se estar atento a respiração, feita sempre pelas narinas, o que é importante para que os exercícios façam efeito. É pela entrada e saída do ar que os músculos recebem oxigênio, a mente se aquieta e a concentração aumenta.


O Yoga é repleto de desafios. Cada novo desafio completa um ciclo de aprendizado produzindo reações físicas e emocionais. Depois de um tempo pode-se entender quais são os pontos fortes e fracos de cada um, assim como quais são as reações do corpo e da mente, ampliando a consciência. Trabalhando as funções motoras, sim por que é mais simples controlar o corpo, preparando o praticante para desenvolver a auto-percepção.


A atividade proporciona controle emocional, diminuindo a ansiedade e seus movimentos fazem uma espécie de massagem nas glândulas endócrinas, favorecendo o bom funcionamento e auxiliando no emagrecimento.


Yoga é um método para equilibrar corpo e mente, pos visa não só um corpo saudável, bonito, forte, mas também o refinamento do caráter.



Professora Cristina Molon, estuda e pratica Yoga há dez anos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os tipos de PRANA que nos movimenta

Os cinco tipos de prana


* Prana - Concentra-se no cérebro e move-se para baixo governando a respiração. Está ligado à inteligência, à sensibilidade, às funções motoras principais. Penetra no corpo sutil pelo chacra da coroa, situado no alto da cabeça, e pela inspiração do ar passando pelas narinas. É o principal tipo de energia cósmica.

* Vyana - Concentra-se no coração. Age no corpo inteiro governando o sistema circulatório, as articulações e os músculos. É captado do ar inspirado nos pulmões e da energia dos alimentos.

* Samana - Concentra-se no intestino delgado, governa o aparelho digestivo e é captado principalmente pela energia vital doa alimentos vivos (sementes, frutas, ect.).

* Udhana - Concentra-se na região da garganta e governa a fala, o teor da voz, a força vital, a força de vontade, o esforço, a memória e a exalação do ar. É captado sobretudo da energia que advém do chacra da garganta.

* Apana - Concentra-se no baixo ventre, governa a evacuação e a micção, a potência sexual, o fluxo menstrual e o processo de parto. É captado pelo chacra localizado na base da coluna e pelo dos órgãos genitais (chacra prostático ou uterino).

Fonte de pesquisa abaixo

http://www.gnosisonline.org/Medicina_Esoterica/O_Equilibrio_Pela_Respiracao.shtml

sábado, 5 de setembro de 2009

APESAR DE HATHA, ASTANGA E ETC...YOGA É SÓ UM...... O DE CADA UM

Yoga é um método, um conjunto de técnicas corporais e mentais que visam o fortalecimento do corpo e o bem-estar físico e mental, podendo estes últimos servir de base e contribuir bastante para a saúde ou a felicidade.
O yoga ocupa-se do homem como um todo... espiritualmente, mentalmente e fisicamente.
Yoga é auto-conhecimento, é tomada de consciência, é a descoberta do nosso corpo e mente... yoga é vida.
Yoga é, então, uma viagem pessoal, em harmonia com tudo e todos, um conjunto de viagens pessoais, porque cada yoga é pessoal, porque cada corpo é diferente.
Yoga é luta, determinação, perseverança, tenacidade e persistência; yoga é vitória, é sucesso, é realização.
Com o passar do tempo, e quanto mais praticamos, mais nos auto-conhecemos e mais descobrimos acerca de nós mesmos... quais os pontos fortes, quais os pontos fracos, e vamos tomando consciência daquilo que mais precisamos desenvolver, sabendo onde devemos concentrar o nosso yoga.
É inevitável sentir o nosso corpo reagir a cada asana, a cada respiração ou a cada aula; é inevitável sentir o prazer, a força, o bem-estar que esta ou aquela postura nos proporcionou; é inevitável comparar exercícios e concluir quais serão os mais adequados para nós e, à medida que vamos progressivamente ganhando essa sensibilidade, ninguém estará em melhor posição para avaliar aquilo que carecemos retirar do yoga.
Neste nível, talvez seja importante esquecer um pouco a “fidelidade” inerente à relação tradicional mestre/aluno e deixar a exclusividade dedicada ao seu estilo de prática... talvez seja importante conhecer, pesquisar, experimentar e descobrir o yoga, que por entre estilos, escolas, classificações e tipos, se desdobra num conjunto de yogas, yogas estes, que em alguns casos são defendidos e proclamados como “o único yoga válido” ou “o melhor yoga”, por vezes até, a fazer lembrar o fanatismo religioso.
Neste mundo de união que é o mundo do yoga, e apesar das divisões, do protagonismo e da comercialização e exploração indevidas, é importante sentir a verdade de cada yoga e perceber em que aspectos eles se podem complementar entre si, ou até perceber quais deles se adequam mais a nós próprios.
A partir daqui, e após conhecer algumas das infindáveis variantes, é possível ganhar noção do panorama geral do yoga que, talvez por ter origens tão antigas e ter actualmente um alcance mundial e transversal a quase todas as culturas, se tornou tão vasto e diversificado. É possível ver que todos os yogas têm uma base em comum... todos visam o bem-estar duma maneira ou outra.
Quando adquirimos tal nível de experiência que nos permite estar completamente envolvidos pelo yoga e pela sua filosofia, que nos faz querer cada vez mais e que nos dá a sensibilidade para avaliar e orientar o nosso percurso no yoga, é natural que sintamos a vontade de praticar também fora das aulas.
A prática solitária é talvez o grande empurrão necessário para ganhar embalo na evolução como yogui.
O papel do mestre é importantíssimo, quer no aperfeiçoamento técnico, no incentivo ao aluno, ou como exemplo e prova viva de que o yoga ao fim de alguns anos de prática nos torna melhores (porque não basta fazer muito bem todas as posturas para ser professor); no entanto, torna-se mais difícil aos olhos exteriores avaliar o “bom yoga” para cada um, pressupondo aqui que o que conta não é o aspecto exterior ou a técnica, como em qualquer arte marcial ou desporto.
De facto, é o próprio praticante que sente o “bom yoga” para si mesmo e a partir de certo nível está apto e tem a experiência necessária para começar a praticar também sozinho; pela sua dinâmica e energia, nada substitui uma sessão em grupo (ou a prática de posturas a dois que também é muito interessante), mas sozinhos podemos optar pelos exercícios que naquela hora mais necessitamos. Para além disso, temos maior liberdade de tempo, variamos o local de prática e podemos complementar o esquema seguido nas aulas que poderá ser porventura limitativo.
Dependendo do corpo, idade ou sexo, teremos a necessidade de trabalhar mais ou menos a força, o equilíbrio, a resistência mental ou corporal, ou até a respiração... numa aula torna-se impossível agradar a todos.
Apesar do esforço e criatividade louváveis que um professor possa ter, a prática individual é um importante aliado, bem como a experimentação de vários estilos e exercícios de yoga... porque o yoga é só um... o de cada um.


MATERIAL EXTRAIDO COM PERMISSÃO DE

http://www.yogofilos.com/blog.html

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

VERIFIQUE QUAL O SEU DOSHA

Segundo a medicina ayurvédica as pessoas teem proporções distintas dos 3 DOSHAS, ( VATA, KAPHA e PITA ), por estas características são prescritos alimentos, medicamentos , atitudes e inclusive asanas e pranayamas de yoga, afim de manter e eventualmente corrigir as proporções.

Verifique qual o seu DOSHA predominante.

em

http://www.ayurveda.com.br/ayurveda/home/default.asp?acao=doshas&q=vpk
PARA VER MAIS

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayurveda

MEDITAÇÃO... UMA EXPLICAÇÃO

A meditação consiste na prática de focar a atenção, freqüentemente formalizada em uma rotina específica. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes, floresceu no Egito (o mais antigo relato), Índia, entre o povo Maia, etc. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso.
Índice
[esconder]

* 1 Etimologia
* 2 Definição
* 3 Prática
o 3.1 Duração
o 3.2 Objetivos
o 3.3 Variantes
* 4 Contexto
* 5 Ver também
* 6 Ligações externas
* 7 Bibliografia

[editar] Etimologia

A palavra meditação vem do Latim, meditare, que significa Voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), no chinês dhyana torna-se ch'anna e sofre uma contração tornando-se Ch'an e Zen em japonês,

[editar] Definição

A meditação costuma ser definida da seguinte maneira:

* um estado que é vivenciado quando a mente se torna vazia e sem pensamentos;
* prática de focar a mente em um único objeto (por exemplo: em uma estátua religiosa, na própria respiração, em um mantra);
* uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
* análise racional de ensinamentos religiosos (como a impermanência, para os Budistas)

[editar] Prática

É fácil se observar que nossas mentes encontram-se continuamente pensando no passado (memórias) e no futuro (expectativas). Com a devida atenção, é possível diminuir a velocidade dos pensamentos, para se observar um silêncio mental em que o momento presente é vivenciado. Através da meditação, é possível separar os pensamentos da parte de nossa consciência que realiza a percepção.

É possível obter total descanso numa posição sentada e por conseguinte atingir maior profundidade na meditação assim dissolver preocupações e problemas que bloqueiam sua mente.
Posição de meia lótus

Uma posição possível é a posição de lótus completo, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita e o pé direito apoiado sobre a coxa esquerda. Outros podem sentar em meio lótus, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita ou o pé direito sobre a coxa esquerda. Há pessoas que não conseguem sentar em nenhuma dessas posições e por isso podem sentar a maneira japonesa, ou seja, com os joelhos dobrados e o tronco apoiado sobre ambas as pernas. Pondo alguma espécie de acolchoado sob os pés, a pessoa pode facilmente permanecer nessa posição por hora ou hora e meia.

Mas na verdade qualquer pessoa pode aprender a sentar em meio lótus, ainda que no início possa causar alguma dor. Gradualmente, após algumas semanas de treino, a posição se tornará confortável. No início, enquanto a dor ainda causar muito desconforto, a pessoa, deve alterar a posição das pernas ou a posição de sentar. Para as posturas de lótus completo e meio lótus convém sentar-se sobre uma almofada, de forma a que os dois joelhos se apóiem contra o chão. Os três pontos de apoio dessa posição proporcionam uma grande estabilidade.

Mantenha as costas eretas. Isso é muito importante. O pescoço e a cabeça devem ficar em alinhamento com a coluna. A postura deve ser reta mas não rígida. Mantenha os olhos semi-abertos, focalizados a uns dois metros à sua frente. Mantenha leve sorriso. Agora comece a seguir sua respiração e a relaxar todos os músculos. Concentre-se em manter sua coluna ereta e em seguir sua respiração. Solte-se quanto a tudo mais. Abandone-se inteiramente. Se quiser relaxar os músculos de seu rosto, contraídos pelas preocupações, medo e tristeza, deixe um leve sorriso aflorar em sua face. Quando o leve sorriso surge, todos os músculos faciais começam a relaxar. Quanto mais tempo o leve sorriso for mantido, melhor.

À altura do ventre, pouse sua mão esquerda com a palma voltada para cima sobre a palma da mão direita. Solte todos os músculos dos dedos, braços e pernas. Solte-se todo como as plantas aquáticas que flutuam na corrente, enquanto sob a superfície das águas o leito do rio permanece imóvel. Não se prenda a nada a não ser à respiração e ao leve sorriso.

Para os principiantes, convém não ficar sentado além de vinte ou trinta minutos. Durante esse tempo você tem que ser capaz de obter descanso total. A técnica para tal obtenção reside em duas coisas: observar e soltar, observar a respiração e soltar tudo mais. Solte cada músculo de seu corpo. Após uns quinze minutos, uma serenidade profunda poderá ser alcançada, enchendo-o interiormente de paz e contentamento. Mantenha-se nessa quietude.Esta prática é dos melhores remédios para aliviar o stresse.

[editar] Duração

Vinte a trinta minutos é provavelmente a duração típica de uma sessão de meditação. Praticantes experientes frequentemente observam que o tempo de suas sessões de meditação se prolongam com o tempo.

[editar] Objetivos

Os objetivos podem variar, assim como as técnicas de execução. Ela pode servir simplesmente como um meio de relaxamento da rotina diária, como uma técnica para cultivar a disciplina mental, além de ser um meio de se obter insights sobre a real natureza ou a comunicação com Deus. Muitos praticantes da meditação têm relatado melhora na concentração, consciência, auto-disciplina e equanimidade.

[editar] Variantes

Existem métodos que vem conquistando grande aceitação no ocidente, como a meditação feita em pé conhecida o zhan zhuang, devido a sua simplicidade e eficiência é muito praticada na China e Europa. É facilmente executada por pessoas com pouca flexibilidade e dificuldades nos joelhos e coluna, melhorando inclusive a postura. Facilmente praticada em qualquer local é um excelente método procurado por muitos praticantes de artes marciais experientes ou mesmo iniciantes. Esta prática é muito efetiva na redução do estresse.

[editar] Contexto
Chakras, centros de energia cultivados na meditação segundo a tradição Tantra.

A divulgação das práticas de meditação no mundo contemporâneo recebeu uma grande contribuição das técnicas milenares preservadas pelas diversas culturas tradicionais do oriente.

Uma das escolas em que ela evoluiu independentemente foi o Sufismo.

Nas filosofias religiosas do oriente, como, Bramanismo, Budismo e suas variações como o Budismo Tibetano e Zen, Tantra e Jainismo, bem como nas artes marciais como I-Chuan e Tai Chi Chuan, a meditação é vista como um estado que ultrapassa o intelecto, onde a mente é posta em silêncio para dar lugar à contemplação espiritual. Esse "calar a mente" induz uma volta ao centro (meio, daí meditar), para o vazio interior.

[editar] Ver também
Prática da Postura da Árvore forma de meditação em pé considerada uma das práticas fundamentais do Tai Chi Pai Lin.

* Meditação budista
* Meditação cristã
* Meditação de Transmissão
* Meditação Transcendental
* Banco de Meditação
* Brahma
* Budismo
* Eustachius a Sancto Paulo
* Gomden
* I-Chuan
* Ioga
* Osho
* Qigong
* René Descartes
* Rosa Cruz
* Sahaja Yoga
* Samadhi
* Santo Inácio de Loyola
* Shri Mataji Nirmala Devi
* Tai Chi Chuan
* Vipassana
* Zabuton
* Zafu
* Zazen
* Zen
* Zhan Zhuang

[editar] Ligações externas

* Introdução à Meditação
* Como atingir o Samadhi
* Artigo sobre meditação
* Meditação dentro do Swásthya Yôga

[editar] Bibliografia

* American Psychiatric Association. (1994). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fourth edition. Washington, D.C.: American Psychiatric Association.
* Austin, James H. (1999) Zen and the Brain: Toward an Understanding of Meditation and Consciousness, Cambridge: MIT Press, 1999, ISBN 0-262-51109-6
* Azeemi, Khwaja Shamsuddin (2005) Muraqaba: The Art and Science of Sufi Meditation. Houston: Plato, 2005, ISBN 0-9758875-4-8
* Carlson LE, Ursuliak Z, Goodey E, Angen M, Speca M. (2001) The effects of a mindfulness meditation-based stress reduction program on mood and symptoms of stress in cancer outpatients: 6-month follow-up. Support Care Cancer. 2001 Mar;9(2):112-23.PubMed abstract PMID 11305069
* Craven JL. (1989) Meditation and psychotherapy. Canadian Journal of Psychiatry. Oct;34(7):648-53. PubMed abstract PMID 2680046
* Davidson RJ, Kabat-Zinn J, Schumacher J, Rosenkranz M, Muller D, Santorelli SF, Urbanowski F, Harrington A, Bonus K, Sheridan JF. (2003) Alterations in brain and immune function produced by mindfulness meditation. Psychosomatic Medicine 2003 Jul-Aug;65(4):564-70. PubMed abstract PMID 12883106
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