Bem Vindos !!!

Aqui voce vai encontrar matérias bem interessantes sobre YOGA, MEDITAÇÃO, ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, ESTUDO DE VEDANTA, SISTEMA TERAPEUTICO AYURVÉDICO E QUÂNTICO, em mídia escrita, fotos e vídeo.

Espero que traga LUZ e possa ser útil para todos !!!

NAMASTÊ !!!

Paulo Roberto

sábado, 31 de outubro de 2009

MAIS UMA VEZ, AS COISAS ACONTECEM EM OUTRO LOCAL E NÃO EM MACEIÓ, PORQUE SERÁ ?

Prefeitura oferece atividade física gratuita no Parque da Sementeira

A Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), é responsável pela manutenção permanente do Parque Augusto Franco (Sementeira), um dos principais espaços de lazer da cidade. Com 396.019 m², o parque oferece parque infantil, quadra poliesportiva, campo de futebol, equipamentos de ginástica e pista para caminhada. Além de tudo isso, a Emsurb desenvolve o projeto Atividade Física no Parque.

Criado em 2008, o projeto tem como objetivo aumentar a quantidade de frequentadores no Parque e, principalmente, contribuir para elevar a qualidade de vida dos aracajuanos. Diariamente oferecemos aulas gratuitas de yoga. É mais uma opção para as centenas de pessoas que vêm ao parque diariamente, seja para se exercitar ou para passear, diz a presidente da Emsurb, Lucimara Passos.

As aulas de yoga acontecem de segunda a sexta-feira, das 6h às 7h30, e às segundas, quartas e sextas, das 17h30 às 18h30. Para auxiliar melhor os alunos, a Emsurb disponibiliza um profissional na área de educação física e uma técnica de enfermagem para fazer a aferição arterial, detalha o gerente Administrativo da Emsurb, Laelson Almeida.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FISIOLOGIA GERAL DA YOGA

Um benéfico efeito colateral da prática da Yoga , pode incluir o aumento em força, flexibilidade e habilidade para relaxar.

Entretanto, uma das principais propostas do Hatha Yoga é melhorar a circulação de energia no corpo. De fato, o estímulo da circulação é uma das formas pela qual o Hatha Yoga trabalha.

A palavra Hatha significa força, e pode representar pressão ( pressão=força por unidade de área). O som HÁ é sânscrito e significa SOL que representa calor e alta pressão. O som THA significa LUA representando frio ou baixa pressão.
Hatha Yoga constrói regiões de relativas alta e baixa pressões dentro do corpo o que estimula a circulação, o coração e o trabalho da bomba músculo -esquelética.

DIFERENÇAS DE PRESSÃO NO CORPO

A Yoga ativa diferentes pressões dentro do corpo usando:

-Contrações conscientes dos músculos (aumentando a pressão local) e relaxamento dos músculos (diminuindo a pressão), em adição às ações da bomba músculo -esquelética.

-expansão e contração do tórax durante exercícios respiratórios específicos em adição às ações da bomba respiratória.

-os efeitos da força da gravidade que é especialmente notado nas posturas invertidas e semi invertidas.

-as próprias posturas do Hatha yoga que, fisicamente comprimem algumas partes do corpo (i.e. aumentando a pressão local ), enquanto alonga outras partes do corpo

(i.e. diminuindo a pressão no local ).
Assim que uma relativa diferença na pressão acontece dentro do corpo, há uma tendência fisiológica para o sangue e fluidos intra celulares, moverem-se de uma região de alta pressão para uma região de baixa pressão.

A circulação das substâncias do corpo, através dos vasos sangüíneos e espaços intra celulares, entre duas partes diferentes do corpo, aumentam proporcionalmente para a relativa diferença em pressão entre as duas partes.

Então, para alcançar a máxima estimulação da circulação com um mínimo de esforço, é importante que uma parte do corpo se mantenha em uma muito baixa pressão.

Essa é uma das razões pela qual o rosto e o pescoço são usualmente mantidos relaxados ( em baixa pressão) enquanto fazemos yoga.

Circulação eficiente é essencial para a saúde porque aumenta a entrega dos nutrientes e remove a sujeira metabólica de cada uma das células do corpo, mas, em termos de Yoga, isso tem uma função mais essencial: a eficiente circulação aumenta a comunicação entre as células via transporte dos sinais bioquímicos como hormônios, neuro-transmissores e imuno-transmissores.

MOVIMENTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ATRAVÉS DO CORPO

O novo campo emergente da Psico-imunologia (Maier et al., 1994) considera esses sinais bioquímicos como sendo o centro do nosso processo de pensamento, e assim, esse transporte pode ser considerado como a base fisiológica da movimentação da consciência através do corpo.

Psiconeuroimunologia é o estudo do inter relacionamento entre os parâmetros psicológico, neuroendrócrino e imunológico e diz respeito em como esses relacionamentos podem afetar a saúde do indivíduo. Substanciais evidências indicam que o exercício é associado com melhora da saúde mental , das funções neuroendócrinas e sistema imunológico. (La Perriere et al, 1994).
Yoga e psiconeuroimunologia são abordagens holísticas para a saúde.


ver http://www.mail-archive.com/yogabrasil@yahoogrupos.com.br/msg00123.html

sábado, 24 de outubro de 2009

É IMPORTANTE QUE FIQUE BEM CLARO... PARA NÃO DEIXAR O FANATISMO ATRASAR E CRIAR AINDA MAIS PROBLEMAS PARA A HUMANIDADE - Paulo Roberto






swami Sivananda em seu livro Bliss Divine diz :

"A prática de Yoga não se opõe a nenhuma religião. Ela é puramente espiritual e universal. Não contradiz a fé sincera de ninguém. O Yoga não é uma religião, mas um auxílio à prática das verdades espirituais básicas em todas as religiões. O Yoga pode ser praticado por um Cristão ou um Budista, um Muçulmano, um Sufi ou um ateu."

...O Yoga nos ensina a curar o que não precisa ser suportado e a suportar o que não pode ser curado.... B.K.S. Yengar





E isso não somente no campo físico, mas em todas as áreas da vida.

Talvez este seja o momento de considerar a possibilidade de você estar sofrendo desnecessária e fantasiosamente ou, por outro lado, a possibilidade de estar mascarando uma revolta contida e ligada à não-aceitação de sua própria condição.

Reflita e tome as rédeas de sua vida de forma firme e ao mesmo tempo flexível, curando o que você não tem que suportar e aceitando aquilo que, pelo menos por enquanto, ainda não dá pra curar. Mas perceba, também, que Iyengar não nos fala em desistir: de tentar, de buscar, de aguardar, de perseverar.

As palavras de Iyengar não são de resignação!!! São de transformação!!!

Lembre-se bem disso antes de se conformar com a vida, com a sua vida.

Fluir & deixar fluir: esta é a arte, esta é a cura!


Retirado do BLOG de Rossana Biondillo http://yogablog.zip.net/

LIVRO NEUROFISIOLOGIA DA MEDITAÇÃO, RESULTADO DE PESQUISA CIENTÍFICA .





Grandemente pautado nas neurociências, o trabalho averigua as alterações ocorridas no cérebro quando o ser humano passa por experiências que podem ser classificadas de místico religiosas. Contudo, visando tornar o texto mais claro e acessível ao leitor, os autores fazem pequenas incursões em conceitos filosóficos, psicológicos e religiosos, sempre que tais conexões sejam necessárias para que a ponte entre ciência e religiosidade se torne um pouco mais sólida.

* Investigações científicas no Yoga e nas experiências místico-religiosas: a união entre a Ciência e a Espiritualidade

No programa que foi ao ar no dia 12 de maio de 2006, o Globo Repórter tratou do tema Ciência e Espiritualidade, e entrevistou dia 07 de abril os
professores Marcello Arias e Roberto Serafim Simões, autores do livro Neurofisiologia da Meditação, que será editado pela Phorte Editora, com
lançamento previsto para junho de 2006. Entrevistados por Sandro Dalpícolo sobre os estudos e pesquisas que deram base para a construção da obra, Arias e Simões falaram da fisiologia aplicada ao yoga e à meditação, os avanços científicos na descoberta deste segmento, uma nova abordagem para experiências místico-religiosas,
projeções da consciência, os benefícios à saúde produzidos pela prática diária da meditação e muito mais. Leia abaixo, texto de apresentação do
livro Neurofisiologia da Meditação. Com o crescente interesse pelo yoga, meditação e outras experiências que os autores chamam de místico-religiosas, esta obra vem atender a este público e desvendar inúmeras dúvidas, por meio de anos de estudos e investigações científicas e práticas, que fazem destas atividades um ponto de união entre a mente e o corpo, capacitando as pessoas para a conquista do equilíbrio físico e mental.
O livro se inicia com uma visão geral do cérebro humano e sua capacidade de influenciar os demais órgãos do corpo, patrocinando a saúde ou a doença.
Aborda as repercussões fisiológicas, neurofisiológicas e neuroquímicas da prática do yoga, da prece e da meditação, assim como suas repercussões benéficas no sistema hormonal e imunológico.
Expõe o posicionamento da ciência quanto às manifestações da consciência fora do corpo humano: projeções da consciência (projeção astral), visão remota (reconhecimento de locais e objetos à distância), e as experiências de quase morte (relatos de pessoas que foram consideradas clinicamente mortas e retornaram da experiência).
O livro ainda transita pela neuroteologia, uma ramificação das neurociências que tem como objetivo principal investigar as bases biológicas que fundamentam a necessidade do ser humano de crer em algo que transcenda a matéria e o conecte com Deus

"Um livro dirigido àqueles da área da ciência que gostariam de sber se é possível construir uma ponte para chegar à espiritualidade, ou um livro dirigido àqueles da área da espiritualidade que gostariam de saber se é possível construir uma ponte para chegar à ciência? Bem, de qualquer maneira é um livro indicado para cientistas, espiritualistas e leigos cultos de mente aberta, que não se importam se o tema é ciência ou espiritualidade, pois querem, através da leitura, se aventurar a questionar a REALIDADE."
Profa. Dra. Elisa H. Kozasa

"Numa época onde a pesquisa cientifica está disponibilizando observações confiáveis do que acontece no interior de nossas mentes quando cultivamos estados meditativos, livros como este estão se tornando valiosos. Nesta obra você encontrará descrição clara, atualizada e compreensível da área que unifica a ciência e a vida espiritual. Escrito de forma científica, mas compreensível ao leigo, este livro abre horizontes para todos nós, independente de nossas formações e de nossas crenças. Concede luz aos assuntos que no passado eram obscuros.
Stephen Little (Dharmachari Manjupriya)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

VAMOS APRENDER A RESPIRAR...Por Paulo Roberto

Bom pessoal !!!,

Postarei o primeiro artigo de minha autoria, naturalmente baseado em pesquisas a diversas fontes de referência, que considero fidedignas, assim como minha prática diária de Yoga.

As fontes principais, são :

- O livro do SELVARAJAM YESUDIAN E ELISABETH HAICH,
IOGA E SAÚDE;

- Artigos científicos do KAIVALYADHAMA YOGA INSTITUTE (
CENTRO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS YOGUES DE LONAVLA,
Em POOMPA, ÍNDIA ), ver
http://www.kdham.com/index.html,
assim como outras fontes, também científicas;

- Diversas outras postagens constantes no nosso blog;


Tomei conhecimento do livro citado acima, através de um vídeo do Gustavo Ponce ( está disponível neste BLOG ), que é umas das referências de Yoga, juntamente com outros instrutores, que são naturais da America latina ( Para conhecer mais sobre Gustavo Ponce ver www.canalom.com e www.yogashala.cl ).

O Gustavo é chileno e iniciou-se na senda da Yoga aos 11 anos de idade, de forma autodidata, estudando o livro citado acima, hoje ele tem 63 anos, portanto há 52 anos.atrás, idealizou 3 estilos próprios de Yoga, o SATTWA ( visando melhor postura e equilíbrio ), DINAMIC ( mais dinâmica e forte ), E PRANA SHAKTI ( baseada no aspecto mais sutil e energético do ser humano ).

Isto posto, iniciarei pela pedra fundamental das práticas, o PRANAYAMA ( em sânscrito transliterado PRANA = ENERGIA VITAL DOS SERES, YAMA = RESTRIÇÃO no sentido de controle ), simplificando, a idéia é realizar o controle consciente da respiração, e por conseqüente do PRANA obtido através da respiração, como existem relações muito íntimas, entre respiração, metabolismo, atividade cerebral e emoções, sendo estas relações recíprocas, desta ocorre um dupla ativação dos sistemas SIMPÁTICOS E PARASIMPÁTICOS, regulando entre outros sinais vitais, a frequencia cardíaca, pulsação, pressão sanguinea, temperatura e etc..., obtendo-se um estado de atenção consciente e relaxada, para poder observar melhor o corpo e o meio ambiente no momento presente, sem ficar no passado ou se preocupando com o futuro, que só trás problemas emocionais.

Do ponto de vista fisiológico, o propósito de qualquer exercício respiratório é a assimilação de uma máxima quantidade de oxigênio com um mínimo gasto de energia, o dia-a-dia das pessoas as levam na sua maioria a respirar de forma superficial e rápida ( respiração superior ou clavicular ), esta é a pior forma de respiração pois é inverso do propósito acima, ou seja gasta-se muita energia e assimila-se pouquíssimo oxigênio, dai podem decorrer, aumento dos batimentos cardíacos, ansiedade por faltar oxigênio para as células, aumento de pressão sanguinea e finalmente o stress do sistema orgânico.

Do ponto de vista yogue, o propósito do exercício respiratório é diminuir o ritmo do metabolismo, mais especificamente, diminuir o movimento psíquico ( facilitando a concentração ) reduzindo os batimentos cardíacos, maior oxigenação do sistema de forma equilibrada com a taxa de CO2 no sangue ( se tiver desequilíbrio entre o2 e co2 ocorre a hiperventilação que não é benéfico como estado permanente, tem sua utilidade eventualmente, lembram do Kapalabhati, prestem atenção se após a realização da mesma dá vontade de bocejar !!! ),

Mecanicamente divide-se a respiração em 3 fases, a saber :

- Respiração Superior ou clavicular (citada anteriormente), que
usa os músculos dos ombros, esta oxigena apenas a porção
superior dos pulmões, que contém menos alvéolos, portanto
uma respiração deficiente e com alto gasto de energia, além de
cansar rapidamente estes músculos.

- Respiração Média ou intercostal, usa os músculos que separam
as costelas, oxigena a parte média e uma pequena porção
superior dos pulmões;

- Respiração baixa, Abdominal ou diafragmática, usa o músculo
diafragma, que separa o tórax do abdome, é curvado para cima
e é muito forte, possibilitando a oxigenação da parte inferior
dos pulmões, que a maior e por conseqüência a que tem mais
alvéolos pulmonares.

A respiração Yogue, é chamada de respiração completa por se utilizar das 3 fases acima.

Após esta introdução teórica vamos aprender a respirar na prática !!!!.


1. Coloque-se em uma posição estável, onde a coluna fique ereta com o pescoço alinhado com a mesma, a justificativa desta premissa, para a respiração, é que devemos ao máximo deixar os pulmões livres de pressões de outras estruturas da caixa toráxica;

E como saber se está ereto e com o pescoço alinhado ? eis uma boa pergunta !!!

Ao sentar na conhecida posição das pernas cruzadas ( Padmasana por exemplo ), balançar o corpo um pouco para esquerda e direita, frente e para trás, prestar atenção se sente os ìsquios em contato com as nádegas, ( ossinhos localizados na bacia ), ao percebe-los, sentar sobre os mesmos, em seguida abrir a caixa toráxica, expandido o peito, deixando os ombros "cairem" um pouco para trás, na sequência alinhar o queixo, deixando-o paralelo ao chão.

E agora estou correto ?, bom se estiver no inicio sentindo um pequeno incomodo na lombar, vai está correto, a partir dai preste atenção e integre esta posição, com o tempo o incomodo vai sumindo e voce conseguirá ficar de forma mais natural na postura, uffa né fácil não né, rs..rs..rs.

2. Observe que todo e qualquer exercício de respiração yogue ( salvo algumas poucas exceções ), deve ser realizado pelas narinas e se inicia por esvaziamento máximo do ar residual contido nos pulmões, portanto expire, contraindo o abdome ao máximo;

3. Movimente o diafragma para baixo, ou seja empurre lentamente o abdome ao máximo para fora sem inspirar de forma consciente, ao executar este movimento mecânico, voce vai se surpreender que por este simples ato, aspiramos o ar para a porção inferior dos pulmões, sem realizar conscientemente o ato de inspiração, inicialmente, se desejar coloque as mãos sobre o abdome para notar e a sua expansão, esta é a respiração diafragmática;

4. Na sequência, expanda as costelas inferiores e a parte média do tórax, afim de que pouco a pouco o ar preencha a parte média dos pulmões, esta é a respiração intercostal;

5. A terceira fase consiste em expandir completamente o tórax para fora, elevando-se os pulmões com os músculos sub-claviculares ( os ombros ), e contraindo um pouco o abdome para servir de base de apoio para os pulmões, preenchendo a parte superior deste com o oxigênio, esta é a respiração clavicular;

6. Inicialmente tem-se a impressão que são 3 fases distintas, porém após assimilado, passamos lenta e continuamente de uma fase a outra sem interrupções, Visto de perfil, é como uma onda que começa no abdome e sobe ao tórax;

7. Por fim inicie a expirar de forma lenta e contínua, pelo nariz na mesma sequencia com que inspirou-se, ou seja contraindo o abdome, contraindo-se em seguida as costelas e por fim abaixamos a clavícula e os ombros, não é necessário esforço excessivo.


Mais um pouco de explicação e mais prática


Todos, por experiência própria, conhecem 2 momentos da respiração: inspiração e expiração. Mas isto é apenas a metade do que se pode fazer com a respiração, pois existem ainda as pausas respiratórias.

No Yoga, foram classificados quatro procedimentos que podem ser combinados entre si, cada um produzindo um estado mental especifico.


1) Púraka ou Inalação

o objetivo dessa respiração é a inalação mais suave possível. "Como se aspira a água pelo caule de um lótus, assim se deverá aspirar o ar. Tais são as características da inspiração”. Dependendo do estado mental do praticante, observam-se variações quanto à intensidade, produzindo uma inalação calma, energética, tensa, incompleta ou ansiosa.

2) Kúmbaka ou apnéia cheia

É o estado de suspensão da respiração com os pulmões cheios, durante o qual o praticante aproveita o máximo a energia recebida através da concentração, deve ser acompanhada de completa imobilidade corporal. Durante a sua execução, a mente deverá concentrar-se no Ájña Chakra, o ponto entre as sobrancelhas, no início não ultrapassar os 4 segundos..

3) Rechaka ou exalação

No ato de exalar; o praticante deve soltar o ar controlada e profundamente, soltando todo o ar dos pulmões. Aqui também o estado emocional e mental acaba por influenciar a respiração e o praticante precisa redobrar a atenção.

4) Shúniaka ou apneia vazia

Nesse estado deve-se manter o ar fora dos pulmões. Nesse procedimento o praticante obtém um enorme controle das suas compulsões, vícios e ansiedades. Concentre-se no Ájña Chakra, o ponto entre as sobrancelhas, no início não ultrapassar os 4 segundos..
Neste primeiro artigo englobaremos mais 2 itens e sua interação no pranayama, a saber :

1) Ciclo ( Kala )

Tempo ou ciclo (kála) significa a duração das quatro fases da respiração, ela é medida por uma unidade de tempo chamado mátra (ritmo). Também está relacionado ao tempo de imobilização do prána em algum ponto do corpo, como quando ficamos numa posição imaginando aquela parte do organismo recebendo um maior fluxo de sangue e energia. Ou até mesmo saturando a região com uma cor especifica, para produzir resultados como hiperemia ( aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local ) ou isquemia ( Diminuição de fornecimento de sangue a determinado local ).

Quando estamos praticando pránáyámas contamos o número de ciclos que estão sendo executados para posteriormente à medida que o aluno ficar mais aclimatado (avançado), aumentamos o número de ciclos (kála). Um ciclo completo compreende uma inspiração, retenção, expiração e retenção sem ar. Ou seja, é o tempo de uma respiração completa.

2) Ritmo ( Matra )

Mátra (não confundir com mantra) significa vibração, átomo, pausa, unidade de contagem próxima a um segundo, é usado para marcar o ritmo no pránáyáma e ásanas. Através dele é possível projetar um exercício no tempo. Mátra, portanto, significa tanto a unidade mínima de tempo, quanto a designação técnica que indica que o exercício está sendo feito com ritmo. Com a respiração ritmada podemos estabelecer uma vibração harmônica com a natureza.
Quando alteramos voluntariamente o nosso ritmo respiratório, inevitavelmente estamos mexendo com os nossos ritmos biológicos, que por sua vez vão alterar os estados humorais e psicológicos. Existe uma estreita relação entre ritmo e os estados profundos da consciência, descritos na literatura antiga de Yoga, os Shastras. Com a prática constante, você perceberá que poderá alterar não apenas o ritmo pulmonar, mas também o ritmo cardíaco, o ritmo da pressão sangüínea, o ritmo digestivo, os níveis de atenção e até os emocionais.

3) Interação do Ciclo e Ritmo

A respiração ritmada do Yoga possui 4 momentos distintos ( Inalação, Retenção com pulmões cheios, exalação e Retenção com os pulmões vazios ) que combinadas entre si possibilitam um expressivo número de combinações, uma vez com uma inspiração mais rápida, outra mais lenta; ora retendo o ar nos pulmões, ora não.
A primeira coisa a fazer é achar o tempo base, que é a unidade diretamente relacionada à contagem mínima e que será usada como base por todas as outras fases respiratórias. Esta unidade está sempre vinculada à duração da inspiração. Por exemplo, quando dissermos para você respirar na proporção 1-4-2-0, significa que 1 é o tempo da inspiração (tempo base), 4 é o da retenção com ar, 2 o da expiração e 0 o que indica que não há retenção sem ar. Só que antes de iniciar, você precisa definir qual deverá ser o tempo (mátra) da inspiração e multiplicar esse valor por 1, depois por 4, em seguida por 2 e por 0. Outro exemplo; se você fizer uma inspiração durante 5 segundos, vai multiplicar por todos os valores seguintes da proporção 1-4-2-0, ficando 5-20-10-0. Inspirando em 5 segundos, retendo em 20, soltando em 10 e sem retenção com os pulmões vazios. Portanto, um respiratório com ritmo 1-2-1-0 significa que você vai inspirar durante um tempo (nesse caso, quatro segundos), reter o ar nos pulmões por dois tempos (então, seriam oito segundos), expirar em um tempo (digamos, quatro segundos) e não ficar sem ar tempo algum, uma vez que não foi indicado nenhum tempo para o exercício. O critério de utilização dos ritmos deve estar de acordo com o que se deseja provocar de mudanças no biorritmo do corpo, como por exemplo, se você quiser produzir retorno imediato à calma depois da prática de musculares, controle emocional ou redução da ansiedade deve fazer uma expiração mais longa como o ritmo 1-2-3-0, ou então para provocar descontração 1-0-3-0. O ritmo 1-2-1-2 é indicado para quem quer controlar os as instabilidades dos pensamentos que afloram na mente, e produzir estados meditativos.

Bem amigos aqui concluímos este primeiro artigo sobre a base da prática dos exercícios de Yoga, mas tanto isto como a própria prática em realizamos no tapetinho é a ponta de um “iceberg” no que realmente é a Yoga.

Em breve postaremos outro artigo, desta feita combinando Pranayamas e Ásanas, falaremos também de Bandhas, que são contrações musculares, que tem o intuito de evitar perda de Prana ( energia ) de determinados pontos do corpo.

Por fim, ficaria muito recompensado se me retornassem comentários e sugestões sobre este artigo e outros itens que acharem interessantes.

NAMASTÊ !!!

Paulo Roberto

terça-feira, 13 de outubro de 2009

YOGA CIENTÍFICO DA ÍNDIA PARA O OCIDENTE

Swami Kuvalayananda criou o ioga científico que é ensinado no Kaivalyadhama Yoga Institute, em Lonavla, Índia.

Kuvalayananda desenvolveu uma abordagem do ioga apropriada à mente do homem do século XX, mais racional. Esta abordagem científica foi um dos fatores que permitiu o aumento de adeptos do ioga no ocidente.

Com o intuito de reestruturar a sociedade com base em valores espirituais, fundou Kaivalyadhama, ao mesmo tempo em que realizava experimentos científicos sobre ioga e seus efeitos sobre a saúde. Grande número de pessoas de todo o mundo passaram a estudar no Instituto, e ao mesmo tempo pacientes vindos de várias partes chegavam ao local.

Os resultados do trabalho atraíram a atenção de Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nehru, entre outras personalidades.

No Brasil, o ioga científico foi introduzido pela Profa. Mestra Ignêz Novaes Romeu (1916-1994), que fundou em São Paulo o Instituto de Yoga Lonavla.

[editar] Alguns experimentos realizados

* Experimentos barométricos com naulí kriyá, 1924
* Pressão sangüínea durante Sarvangásana, Sirshásana e Matsyásana, 1926
* Aspectos fisiológicos das posturas de meditação, 1928
* Absorção de O2 e eliminação de CO2 no pranayama, 1933
* Estudo do ar alveolar no kapála bhati, 1957
* Atividade muscular durante asanas, 1969
* Efeitos das asanas no fortalecimento da musculatura abdominal em mulheres, 1970
* Gasto de energia durante o estado de meditação, 1971
* O papel do ioga no diabetes mellitus, 1994
* Yôga e a psicologia moderna, 1995
* Yôga e neurofisiologia, 1997
* Prática de Yôga e eficiência cardiovascular, 1997

[editar] Fontes

* Instituto de Yoga Lonavla
* Kaivalyadhama Yoga Institute Em inglês.
* Yoga Net India Em inglês.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LIBERDADE NÃO É SEMPRE TER O QUE QUEREMOS, MAS SER FELIZ COM O QUE TEMOS

Ser feliz ou ter razão...


Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de
sair.
Ele dirige o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal humorados, ela deixa
que ele decida.
Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz
o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais
tarde. Mas ele ainda quer saber:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado,
deverias insistir um pouco mais.
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma
briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra
sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar
quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão,
independentemente de tê-la ou não.
- E você, quer ser feliz ou ter sempre a razão?

Quando abrimos mão do desejo irracional de sempre termos a razão, criamos
oportunidade para o diálogo, para melhores decisões a partir do conhecimento
compartilhado e evitamos o desconforto de nos justificarmos pelos erros,
afinal:
"Nunca se justifique, os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

O FAMOSO SAMOSA - ( Pastel Indiano )

Ingredientes

Massa:
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de farinha integral
1 pitada de sal
¾ de xícara (chá) de margarina light derretida

Recheio:
1/2 colher (chá) de mostarda em grão
1 colher (sopa) de azeite
1 unidade pequena de gengibre ralado
1 colher (chá) de açafrão-da-terra (curcuma)
2 colheres (chá) de cominho moído
5 batatas cozidas, sem casca e cortadas em cubinhos
coentro picado
sal a gosto

Modo de Preparo

Misture as farinhas, a margarina e o sal. Aos poucos adicione cerca de 1/2 xícara de água morna. Amasse até obter uma massa homogênea. Reserve. Prepare o recheio. Aqueça uma panela, adicione o azeite e coloque a mostarda. Quando começar a pipocar acrescente o gengibre. Frite rapidamente e adicione o açafrão, o coentro moído e o cominho. Junte a batata e misture. Tampe a panela e cozinhe, em fogo baixo, por 3 minutos. Tempere com sal e adicione o coentro fresco picado, deixe esfriar.

Sobre uma superfície lisa polvilhada com farinha de trigo, abra a massa em círculos de uns 12 cm de diâmetro. Corte cada rodela ao meio e com cada pedaço forme um cone. Coloque um pouco de recheio preparado e feche bem. Para fechar bem os pastéis, umedeça as bordas de massa com água fria. Deixe sobre um pano umedecido. Asse no forno, até dourar dos dois lados.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

YOGA ESTIMULA PACIÊNCIA, CONCENTRAÇÃO E AUTO-CONTROLE EM ADULTOS E CRIANÇAS

Virar de cabeça pra baixo, se equilibrar sobre as mãos ou sugar a barriga para dentro para imitar um esqueleto, tudo isso faz parte das brincadeiras infantis. E também das posturas de Yoga. Um dos conceitos mais atuais de educação, o construtivismo, afirma que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. Especialistas acreditam que grande parte dessa interação se dá pelo corpo. Os adolescentes e adultos que já tiveram algum contato com yoga, provavelmente relembraram as brincadeiras da infância. “A diferença é que yoga, além de manter a flexibilidade do corpo e desenvolver outras habilidades corporais, estimula concentração e autoconhecimento, qualidades essenciais para um desenvolvimento saudável. Praticar yoga não é simplesmente uma brincadeira e sim uma atividade que contribui para o bem-estar”, explica a professora de yoga e proprietária do Gaya Yoga Spa, Daniela Reis.

O yoga cria bases de uma filosofia para uma vida saudável de forma divertida para os pequenos. O que muita gente não sabe é que o yoga pode ser um grande aliado dentro da sala de aula, pois desenvolve o foco e a atenção. “O Yoga para crianças promove a consciência de si mesma e de seu potencial e ampliação do horizonte intelectual, além de interagir de forma harmoniosa com outras crianças através do trabalho lúdico das posturas (ásanas) e da respiração, criando o hábito de pensamentos positivos, e ajuda a criança a dominar o corpo por meio da respiração”, ressalta Daniela, lembrando que através do trabalho lúdico das posturas e de alongamentos básicos, a prática promove alongamento, flexibilidade, coordenação motora, melhora na postura e consciência corporal.

Há diversas opiniões, entre os professores, a respeito da idade certa para iniciar as práticas de meditação e ásanas (posturas). Muitos dizem que a partir dos três anos de idade, as atividades são liberadas, mas de forma lúdica e com professores especializados. “As crianças não conseguem ficar tempo suficiente em uma mesma posição, então é importante o profissional saber como tratar os pequenos. É necessário que o yoga seja apoiado por momentos descontraídos, com aprendizagem por meios corporais, emocionais e até do potencial imaginativo e criativo que as crianças possuem. O Gaya Yoga Spa oferece aulas para crianças de 4 a 11 anos”, lembra Daniela.

Atividades como o yoga fazem com que os pequenos compreendam medos e estados de ansiedade, crescendo assim, com saúde física e mental. No mês de outubro, em comemoração ao Dia da Criança, o Gaya Yoga Spa lança uma promoção para os pequenos. A cada compra de pacote Yoga Kids ou Yoga Mamãe e Bebê, os alunos ganham o livro “Rata Yoga – uma introdução ao Hatha para crianças”, de Maria Celeste de Castilho. O livro introduz o yoga para as crianças, com ilustrações super fofas.

Mais informações:
Daniela Reis é bióloga, professora de yoga com especialização no Yoga Works (Estados Unidos) e proprietária do Gaya Yoga Spa.
+ Gaya Yoga Spa – Rua São Pedro, 479 / Cabral – telefone 41 3013-1115
Fonte: ieme@iemecomunicacao.com.br