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Paulo Roberto

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Hipertensão Uma abordagem em apoio às técnicas alternativas e em acordo com a Fisiologia

Hipertensão Uma abordagem em apoio às técnicas alternativas e em acordo com a Fisiologia Entre as várias abordagens para a compreensão deste mal, escolho certa linha de psicossomática por um motivo simples: sua proposta terapêutica, além em de acordo com a Fisiologia, tem se mostrado eficaz senão da restauração da redução da pressão arterial, pelo menos no controle dos picos hipertensivos. É regularmente divulgado que a hipertensão arterial não tem cura, que o hipertenso terá de tomar remédios por toda a sua vida. Constantemente isto é verdade, mas nem sempre. O autor deste texto já passei por mais de um período de meses com a pressão entre 140/90 a 180/100 mmHg e, após alguns dias exercitando certo método de condicionamento (treinamento autógeno), ela voltou aos seus regulares 120-130/80-90. E já conto mais de 25 anos desde a primeira fase. Mágica? Certamente não. Praticante de yoga e outras artes possuem relatos semelhantes. Porém igualmente não divulgados. E a explicação é muito simples, como veremos. Quanto à hipertensão arterial, em 88,9% dos casos, é dita essencial (sem causa reconhecida). Ignoro quem encontrou este índice, comum nos textos médicos. No dia a dia, quase todos a associam com fases ou situações difíceis. Para acreditar que ela seja realmente essencial e não somática, precisamos ignorar o ser humano e a sua constelação de emoções, as informações que serão apresentadas neste texto, o bom senso e ainda o saber popular. Com vantagens exclusivas aos que vendem remédios. Sobre certa linha psicossomática Uma característica dessa abordagem é que ela explica e justifica a grande maioria das doenças humanas como aprendizado. Nossa medicina prefere a genética ou o acidente (eventualidade) para explicar a origem dos nossos males e doenças. Não é à toa. Se compreendermos essas dificuldades a partir do aprendizado, voltar-nos-íamos a soluções que não interessariam ao Grande Capital como os laboratórios e hospitais. Logo, esta abordagem não é apresentada nos cursos de graduação em Medicina e os poucos médicos que se tornaram adeptos dela, a conheceram nos seus estudos de aprofundamento em terapias alternativas, dificilmente em meios acadêmicos. Vejamos alguns conhecimentos básicos para compreendermos a hipertensão: o sistema nervoso simpático, o condicionamento Sobre o sistema nervoso simpático No caso de o homem se sentir sob qualquer situação de ameaça, teremos seu sistema nervoso simpático acionado. O simpático é parte do sistema nervoso autônomo (SNA), juntamente com o parassimpático. O sistema nervoso se divide em Central e Autônomo. O SNA é responsável pelo batimento cardíaco, digestão, produção de hormônios, respiração e todas as funções vitais, mesmo que possamos alterar algumas de acordo com a nossa vontade (com o uso do SNC). Na verdade, mesmo os nossos atos chamados de voluntários, como andar e outros movimentos musculares, só são basicamente voluntários (como atividade do córtex cerebral- do SNC) durante a sua criação e seu início; a partir daí entra em ação o SNA. Pensamos em pegar um copo de água e executamos a façanha. Mas ignoramos todos os movimentos musculares que faremos até concluir o ato (serão controlados pelo SNA). É interessante destacar algumas reações naturais do organismo quando tem seu simpático acionado: • - aumento do batimento cardíaco; • - aumento da pressão sanguínea; • - redução ou parada da atividade do córtex (dos pensamentos e atividades voluntárias); • - redução ou parada das funções digestivas; • - redução ou parada das funções sexuais; • - contração muscular e outras reações para preparar o indivíduo para lutar ou fugir, de modo a defender-se; Reações como liberação de adrenalina, dilatação da pupila, evacuação ou urina devido à contração muscular e outras que não são tão importantes para este texto e não serão comentadas. Estas reações ocorrem em maior ou menor grau conforme a gravidade da situação. Um mosquito que voa ao seu lado poderá atrair-lhe a atenção pois pode agredi-lo. Assim suas pupilas dilatam etc, mas certamente o cachorro do vizinho que fugiu e vem em sua direção latindo ferozmente, provocará um outro nível de reação, apesar de serem basicamente as mesmas. Acionando o simpático Sabemos que situações de ameaça acionam o sistema nervoso simpático. Vejamos casos: -Lê uma matéria sobre crimes hediondos num jornal e pensa “Podia ser comigo!!!” experimentando o medo. -Os filhos jovens saem à noite e só voltam muito tarde. A mãe fica em casa experimentando o medo de que algo ruim ocorra com um de seus filhos. -Teme que o dinheiro ganho não dê para pagar as contas até o final do mês. -Pode ser que não consiga quitar todo o débito do cartão de crédito e não sabe até quando poderá suportar os juros. -Trabalha com a onda de demissões que anda por aí, sob a possibilidade de ser demitido. -Cria os filhos e se angustia por não conseguir o mínimo para a sua sobrevivência. -Fala-se em aumento da criminalidade e não param de pipocar notícias sobre policiais envolvidos. O esquema policial já não consegue fazer o cidadão sentir segurança, aumentando-lhe a sensação de ameaçado. -Sente-se ameaçado pelo sistema político, pelo sistema administrativo e tem a sensação de quase inoperância para obter o mínimo para a sua segurança individual e dos seus. -Os riscos afetivos e emocionais são cada vez maiores. -Sai à rua e tem de ficar atento aos pivetes e indivíduos suspeitos, evitando tais lugares perigosos, numa constante situação de perigo. Todos estes exemplos certamente acionam o sistema nervoso simpático. O condicionamento O ser humano é condicionável, como todo animal. A criança leva muitos tombos e gasta meses até aprender quais os músculos que precisa usar para poder ficar de pé ou andar e qual a tensão que precisa aplicar a cada um deles para os seus movimentos. Quando aprendemos a dirigir precisamos analisar e aprender qual o movimento provocado no carro decorrente do movimento que fizemos no volante. Temos de prestar atenção ao barulho e esforço do carro para trocarmos de marcha. Temos de lembrar qual é o pedal de debrear, qual o do acelerador e qual o do freio. Temos de treinar para sabermos qual a pressão que devemos exercer em cada um deles. Precisamos prestar atenção nos carros que estão à frente, ao lado e atrás. Temos de prestar atenção às ultrapassagens. Temos de observar e registrar o que vemos pelos espelhos retrovisores interno e externo. Temos que saber o que nos diz cada placa de trânsito. Temos de prestar atenção ao instrutor, e outros aprendizados concomitantes. Ainda bem que temos o instrutor para nos ajudar! Depois de aprendido, de condicionado, podemos dirigir até namorando ou brigando com os filhos, que o risco de acidentes será bem menor. Quem aprende, quem se condiciona, é o sistema nervoso autônomo. Possui uma eficiência bem maior para controlar o corpo que a razão. Uma datilógrafa eficiente poderá ter dificuldades de continuar seu trabalho se o chefe ficar ao seu lado e ela tentar controlar racionalmente (com o córtex) o ato de datilografar para não errar. No livro Teoria do Reforço, Keller dá os seguintes exemplos: ¨ -Caso I: Suponha que numa sala aquecida sua mão direita seja mergulhada numa vasilha de água gelada. Imediatamente a temperatura da mão abaixar-se-á, devido ao encolhimento ou constrição dos vasos sangüíneos... digamos em intervalos de três ou quatro minutos; e, além disso que você ouça uma cigarra elétrica pouco antes de cada imersão. Lá pelo vigésimo pareamento a mudança de temperatura poderá ser eliciada apenas pelo som - isto é, sem necessidade de molhar uma das mãos. -Caso II- Imagine agora uma pessoa sentada diante de uma pequena tela de cinema em uma sala silenciosa. Na tela, durante períodos de um minuto, aparece projetada em intervalos irregulares uma palavra em letra de forma.Durante o mesmo período de um minuto chumaços de algodão serão colocados debaixo da língua da pessoa de modo que se embebam de certa quantidade de saliva, que será exatamente determinada pela diferença de peso do algodão no começo e fim de cada minuto. Depois, na mesma sala , mas sem chumaços de algodão que atrapalhem, convidar-se-á a pessoa para uma série de petiscos durante os quais a palavra continua a ser intermitentemente projetada na tela em frente. Finalmente ... com os chumaços outra vez no lugar, a palavra será outra vez projetada por outro minuto - período de teste - e a salivação será medida como antes. Resultado: a palavra projetada elicia agora muito mais saliva do que antes. Caso III- Imagine ainda outro sujeito ... usando fones no ouvido e que tem eletrodos presos à mão esquerda, de modo a permitir a aplicação de um choque elétrico. Outros eletrodos, presos ao tórax e à perna esquerda, estão ligados a um cardiógrafo, para prover um registro das batidas do coração. Quando tudo estiver pronto, um som de altura e tonalidades moderadas chegará ao ouvido do sujeito durante o período de um segundo. Seis segundos mais tarde, um choque elétrico estimulante será aplicado em sua mão. Esta combinação de som seguido de choque será repetido onze vezes, em intervalos de um ou dois minutos. Lá pelo décimo pareamento, o batimento cardíaco do sujeito cairá de quinze a vinte batidas por minuto, dentro de um segundo mais ou menos, depois de ter ouvido o som, e antes que o choque seja sentido. Estes três casos foram tomados de experimentos reais. Cada um é exemplo de aprendizagem ...¨ A hipertensão arterial Não é preciso ser um gênio para associar as duas situações acima: o acionamento do simpático e o condicionamento. O que você acha que pode ocorrer quando se aciona o sistema nervoso simpático com freqüência, digamos: alguns anos de trabalho sob pressão no mesmo emprego, medo constante de ser assaltado, posição necessariamente agressiva diariamente no trabalho ou na vida ou discussões constantes? Agora agrave a situação de ameaça, colocando uma discussão com o cônjuge, atritos com os filhos ou uma fase financeira mais difícil, como quase sempre percebemos nas queixas daqueles que tiveram seus picos hipertensivos. Fases difíceis (aumento da sensação de estar ameaçado) sempre estão associadas ao início deste quadro. Se para condicionarmos o sistema nervoso autônomo bastam poucos impulsos, mas sincrônicos e com regularidade, porque não o consideramos quando investigamos a hipertensão arterial? Por que ignoramos que as pessoas que passaram a utilizar métodos de condicionamento como o yoga, a meditação, outras técnicas de relaxamento e, em especial, o treinamento autógeno, eliminam seus picos hipertensivos e se dizem mais calmos? Por que relacionamos hipertensão arterial com quadro emocional e apenas buscamos nos remédios a sua cura ou controle? Considerando essa abordagem, fica claro que estão principalmente nas mãos do hipertenso, os mecanismos de controle de sua pressão arterial. Você viu esta pesquisa? Como os métodos diários de relaxamento como meditação, oração, contemplação e treinamento autógeno atuam positivamente no condicionamento e controle da pressão arterial e dos picos hipertensivos? Ela poderia: Reduzir o tempo de vários tratamentos e o consumo de remédios. Melhorar a qualidade de vida dos hipertensos: passariam a buscar técnicas alternativas em vez de apenas receitas médicas para os medicamentos. FONTE : http://www.ibted.org.br/Html/Textos/textos.html Contatos com o autor: haddad.ibted@gmail.com ou (21) 9187-3020.